quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

And the Oscar goes to...

Não, claro que eu não sei pra quem vai o Oscar. Não sei e nem tenho pitaco sobre um possível vencedor. Já vou esclarecer por quê.

Dos dez filmes indicados, assisti a sete. Choquem-se: um dos três filmes que eu não consegui ver foi "A Origem". Mas, por favor, não parem de ler o texto, às vezes as coisas não saem do jeito que queremos. Anyway...

Quanto aos outros sete, here it goes minhas impressões:

Toy Story 3: Faz tempo que vi, portanto aquela coisa de "Oh, meu Deus!!!" já passou um pouco. Mas, vamos combinar... é uma animação da Disney, é Toy Story e, mais do que isso, É O ÚLTIMO TOY STORY EVER! Eu chorei rios e rios e rios, afinal, foi o filme da minha infância! Mas vamos ser sinceros: no way um filme de animação vai ganhar de filmes de "carne e osso". Se eu tenho uma certeza nesse Oscar 2011 é a de que Toy Story não vai levar a estatueta de melhor filme. Também não boto minha mão no fogo na categoria "Melhor Animação". Oi, ele compete com "Como Treinar seu Dragão"! Confesso que não vi "O Mágico", então não posso omitir opiniões. Mas, sorry, Woody, sorry, Andy, não coloco a mão no fogo por vocês.

A Rede Social: Também já faz bastante tempo que vi o filme sobre a criação do Facebook, então o fator "Uau!" já passou. Mas, olhando pra trás, é um filme fodão. Jesse Eisenberg consegue passar a ideia de que o criador do FB era um nerd totalmente alheio a tudo que não fosse o próprio FB. Se ele é assim na vida real, isso eu já não sei. Mas o garoto está bom! E só eu achei que o Justin Timberlake está perfeito no papel do criador do Netscape? Porque, se for, eu realmente estou com sérios problemas. Mas não sei se leva alguma estatueta pra casa. (alô, Jesse compete com COLIN FIRTH e JAMES FRANCO!!)

Inverno da Alma: Grata Surpresa. Assisti ao filme por acaso. Estava no Noitão de janeiro e queria ver mesmo é "Amor e outras Drogas", mas aí alguns amigos estavam em outra sala, então... Mas, olha, flmaço. Jennifer Lawrence é uma rocha. Quer dizer, a personagem da Jennifer Lawrence é uma rocha, e ela consegue interpretá-la com maestria. Mas também não vai levar, embora mereça uma menção honrosa. (isso não existe no Oscar, mas e daí?). Ah, sim. É forte pacas. E muito dramático. Não vá assistir se você estiver de TPM, em depressão ou tiver acabado de terminar com o namorado.

Bravura Indômita: Era o que eu menos queria assistir. Western? Não me agrada, embora qualquer filme com o Matt Damon já mereça ser visto. Mas não é só o Matt Damon que faz o filme merecer um lugar na lista de "filmes vistos". Hailee Steinfeld, quem é você? Ela dá show. Além claro, da atuação sensacional de Jeff Bridges. Resumindo: um elenco forte. E é dirigido pelos irmãos Coen, né? A única ressalva é que o filme é roteiro adaptado. E eu estou cheia de roteiros adaptados. Cadê a criatividade? Também é forte. E meio deprimente. Também não vá assistir se você estiver nas situações acima.

Cisne Negro: Provavelmente, um dos filmes mais falados da temporada. Se você é homem, não se engane. Não é porque Natalie Portman faz cenas de sexo alone e com Mila Kunis que o filme é um pornô. Você nem vai se lembrar dessas cenas quando o filme acabar, acredite. Porque Cisne Negro é um retrato do lado mais nojento e feroz do balé. Natalie Portman está impecável, se ela não levar o Oscar eu vou chorar durante a semana inteira. Se vai ganhar como melhor filme? Existe um forte concorrente (que falarei a seguir). Se você vai assistir, prepare-se: eu saí meio desorientada do cinema. Digamos que você precisa ter estômago forte.

O Discurso do Rei: Ainda estou sob o "efeito Colin Firth". Se o filme só tivesse os primeiros cinco minutos iniciais, ele já mereceria o Oscar. Nunca vi alguém personificar a angústia tão bem! É um filme triste em partes, porque, na verdade, é uma história de superação (mesmo quando você acredita que não vai conseguir superar aquilo). Geoffrey Rush também está sensacional, e Helena Bonham Carter é séria concorrente ao Oscar de "melhor atriz coadjuvante".

127 Horas: Saí do filme há menos de duas horas, então tudo está fresco na memória. Que bom, porque me recuso a vê-lo de novo. Não me leve a mal, leitor, ele merece estar concorrendo ao Oscar. E James Franco, que atua praticamente sozinho, está sublime. É outro que conseguiu dar vida ao desespero, à angústia e, em certos momentos, à resignação. Mas o filme é forte. Fisicamente. Não é aquela coisa trash-cult do Tarantino, e também não é sangue de graça, como muitos filmes de ação. É só... muito, muito real, se vocês me entendem. Assista. Mas aproveite quase momento, pois não garanto que você vai conseguir assisti-lo de novo.

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