quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #11

Como posso começar esse texto?

Bom, primeiro sinto-me honrado com o convite e posso dizer até que fico com medo.. É verdade, a Mandy já é uma jornalista e tanto e assim fico com receio de cometer algum deslize, alguma conjunção mal feita, alguma acentuação fora de lugar ou um predicado equivocado.

Mas vamos lá. Tudo começa em meados do ano de 2001. Naquela época eu acompanhava algumas provas de rali para uma revista de carros.. Lembro-me da Amanda acompanhando seu pai, o grande navegador, e bota grande nisso, Lourival Roldan. Brincadeiras à parte, o Lourival é um dos poucos navegadores que conhece o verdadeiro sucesso, melhor que isso, é merecedor de diversas conquistas.

Pois é, mas o assunto aqui é a Amandinha. Lembro-me dos primórdios da revista Universo Rally no início de 2003. Estava na prova de abertura do Campeonato Brasileiro de Cross Country em Campos dos Goitacazes, no Rio de Janeiro, com meu companheiro de muitas aventuras, Denis Almeida. Naquela ocasião pude conversar com a Amanda, que estava lá mais uma vez, apaixonada pelo rali. Nesse esporte temos um batalhão de gente envolvida, mas poucos apaixonados, e a Amanda é uma dessas pessoas.

Foi uma tremenda aventura para ela chegar até lá, mesmo assim os percalços só alimentavam a paixão nutrida por ela e que depois vim a saber, seria convertida em relatos jornalísticos. Suas histórias renderam até uma coluna na revista Universo Rally e tenho certeza que, se a revista desse continuidade, a Mandy seria uma parte fundamental no editorial. Pena pela revista, por outro lado a Amanda seguiu sua trajetória, sempre presente nos ralis e ultimamente no automobilismo de uma forma geral. O melhor de tudo é que ela enveredou pela área da Comunicação.

O que gostaria de relatar aqui é que, de uma forma parecida comigo, a Amanda seguiu o caminho da Comunicação Social muito em razão do automobilismo. Se hoje sou um jornalista, tudo teve início lá no passado, quando ao ler uma revista Quatro Rodas, um leitor perguntava o que era preciso para ser um piloto de testes. Na resposta estava a indicação para uma faculdade de engenharia mecânica, porém com uma ressalva. Se fosse para fazer parte do time da revista, seria necessária a formação em Jornalismo. Lá fui eu, ...

E, quando ao conversar com a Amandinha anos atrás e ela comentou da sua vontade, vi um caminho semelhante. O mais bacana de tudo é que o empenho que depositamos. Quando a gente gosta de algo, seja um esporte ou uma profissão, o resultado logo aparece. E sempre será um sucesso de bilheteria.

Ao completar seus vinte anos, Amanda, quero te desejar toda a realização que o mundo pode proporcionar e, mais que isso, seja feliz.

Um beijo e um abraço.

Ricardo Lopes é jornalista e conhece a Mandy desde 2003

Nenhum comentário: