segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um adeus que dói mais que a Subaru

É uma pena fechar um dia bom como esse de um jeito tão ruim. Não só pela notícia, mas também pelo que ela reflete. Pode ser que estejam comentando por aí, mas por lealdade por uma pessoa tão querida como ele, primeiro perguntarei se posso gritar em alto e bom som o que me deixa tão chateada _infelizmente, é impossível realizar tal ação neste momento.

Mas para quem acessa esse blog e viu a minha felicidade diante da contratação e vitória de um certo piloto querídissimo por mim _e que faz parte da minha vida não somente pela televisão_, talvez entenderá o que aconteceu.

Sempre bradei pelo profissionalismo do rali brasileiro. Depois, abaixei o tom com medo de perder todo aquele contato humano tão característico das provas tupiniquins. Por fim, hoje voltei a lamentar pelo amadorismo, mas não por parte de pilotos e organizadores, pessoas competentes e a quem admiro muito. Minha tristeza é exatamente porque algumas grandes empresas enxergam nosso esporte, o meu esporte, como um centro de marketing gratuito. Literalmente, pois encaram nossos profissionais como exatamente o oposto desta palavra: amadores.

E por esse descaso, essa visão de gratuidade, que um desses grandes "amadores" se despede, mais uma vez. Para sempre, ele me afirma. Para sempre é uma coisa muito dura, mas eu também acho que é para sempre. Chega uma hora que as pessoas cansam desse joguinho que não leva a nada. Do que adianta ser campeão se, no ano seguinte, todas as peças do jogo mudarão?

Em breve, quando me convencer que é verdade, devo concordar com ele. É hora de experimentar novos ares.

Mantenha notícias, bonitão! Aqui ou lá, quero sempre saber de suas vitórias!

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