terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Não veja

Rola até uma certa ansiedade: "o que será que a Veja vai colocar como matéria de capa nesta semana?"

Não que ache que alguma edição vá superar aquela. Qual? Aquela em que o Tio Sam segura umas notas de dólar, aponta para o leitor e que tem a frase "Eu salvei você!" escrita bem grande, em letras maiúsculas. Aquela que também gerou uma das capas mais fantásticas da CartaCapital, com o mesmo Tio Sam segurando as notas, em chamas, e a frase "Ele não salva ninguém" escrita bem grande, em letras maiúsculas.

Capa que não só mostra quão tendenciosa é Veja, mas que também deixa claro que, para muitos, a revista virou motivo de piada.

Podia não ser assim. Podia ser uma revista séria, com matérias boas e sem Che Guevara cheirando a porco. Assim merecia ser a revista com maior vendagem no Brasil.

Mas não. Prefere estampar em sua capa a foto de uma criança morta nos desabamentos de Santa Catarina. Prefere mergulhar nesse sensacionalismo tosco e ridículo.

"Indispensável"? Nada. A Mad voltou ao Brasil.

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