sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A escolha de Sébastien

Resolvi pôr meu francês em ação. Comecei por pronunciar o nome do jornal - Libération - maravilhosamente bem (creio que está entre a pronúncia em inglês e a em espanhol).

Tudo isso porque li no Tazio, anteontem, que Loeb - sim! Loeb, o muso oficial deste blog! - poderia partir para a F1 em 2010. Cá, que, cumá?

Resolvi ir ao cerne da questão. Entrei no site do bendito jornal e flanei pelas páginas na língua de Napoleão. Taquei em um tradutor on line - esses que só complicam as coisas - e fui lendo a entrevista - para quem quiser, clique here.

Não é segredo nenhum que Seb está descontente com as mudanças no regulamento do WRC - a esta hora, por exemplo, deve estar xingando os caras da FIA por decidirem pelos carros com especificações dos S2000. Junte isso a toda história da limitação de pneus (que gerou revolta ainda maior por parte do francês após o rally da GB) e voilà!

Cheguei à seguinte conclusão: próximo ano será uma temporada no estilo "ou vai ou racha" para Sébastien. Seu contrato com a Citroën acaba em 2009, e ele usará este tempo para medir as coisas. Vale a pena ficar nesta categoria? Que ele será campeão, não tenho dúvidas. Mas, e depois?

Acho que, se ele deixar de ver emoção em pilotar, pára com o mundial. Sébastien gosta do que faz, e, para um piloto, estar em um carro que não tenha graça enfrentar é exatamente isso - não tem graça. E Loeb não parece ser do tipo que correria se não tivesse graça. Além do mais, sendo o bom piloto que é, conseguiria vaga em outras categorias do automobilismo - não acho, porém, que seria na F1; ele terá 36 anos em 2010 e, sorry, mas a categoria hoje em dia está cada vez mais nova. Se entrasse, seria em uma equipe mediana, e aí esbarraríamos no mesmo problema: ele encontraria tesão em pilotar?

Não, o futuro dele não será na Fórmula 1. No WRC? Não boto minha mão no fogo.

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