domingo, 19 de outubro de 2008

O erro que não veio

Não sei se vai ser exagero meu, mas acho que a maioria das pessoas assistiu ao GP da China crendo em lambança de Lewis Hamilton. Pois é. Não veio. O inglês liderou de ponta a ponta a corrida chata.

Ouvi o GP do conforto da minha cama, sempre preparada para sair correndo pra sala e ligar a tevê. O momento não veio, a prova foi um saco e eu me poupei de sofrer com o frio da madrugada.

Eu também esperava um erro de Hamilton logo no começo. Pela cagada da China, achei que o cara ia ver de novo e de novo o filme de 2007. E, tentando ao máximo não repeti-lo, faria tudo igual. Não fez. Mas não estou convencida. Hamilton está - novamente - com os nove dedos na taça. Ora, ele também estava no ano passado, não estava? E aí? Manterá a disciplina que o engenheiro da McLaren ressaltou no final da corrida? Ou repetirá a dose de 2007?

Ele só precisa de um quinto lugar no Brasil para ser campeão. Mas, para um piloto afoito como ele, um quinto, nessa situação, pode não ser das coisas mais fáceis.

Em tempo: confesso, com Kimi Raikkonen eu costumo lidar assim: só acredito vendo. Por isso fiquei com o pé atrás quanto à história dele deixar Massa passar. Por mais que concorde com o Cacá Bueno - ele é um funcionário da equipe e, como tal, deve lutar pelo triunfo do time, não pelo seu prório -, sei não...o cara é meio imprevisível. Achava mais fácil ele ajudar Massa sem querer - de repente, ele tentava uma passagem sob Hamilton e fazia lambança - do que fazer um jogo de equipe. Bom, parece que eu estava errada.

Em tempo²: a Alê acabou com a moral - ou o que restava dela - do Kovalainen durante a transmissão da BandNews. E o pior de tudo: eu concordo. Por isso, repito o que ela já falou: parabéns, Kovalainen. Mas só pelo seu aniversário.

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