segunda-feira, 17 de março de 2008

Oito horas sem luz

Conversava com Marquinhus e Fábio pelo msn e me preparava para postar sobre o Noitão aqui no blog quando, de repente, a luz apagou. Como "trabalhava" no lap, nem liguei. Foi quando entrei em um site de música e, para minha surpresa, não conseguia abri-lo. Foi aí que somei A+B e me toquei: estávamos sem luz. Eram 13h30.

Xinguei a falta da internet e o fato de dentro de casa estar tão escuro - além de tudo, chovia - que não conseguia nem ler um livro.

Almoçamos no escuro e resolvi fazer alguma coisa da minha vida.

Peguei o jornal de hoje, o livro que estou lendo para a aula de Sociologia, um caderno, um lápis, borracha e o meu celular. Aliás, preciso parebenizar a galera da Samsung. Sem ironias. Porque, assim que pisei no primeiro degrau da escada, meu aparelho pulou do meu colo. E não estando contente de cair de uma altura de mais ou menos um metro e trinta, ele se joga da escada. Exatamente. Lá embaixo. Gelei. "Puta merda, agora já era. Meu celular foi pro saco". Naaada! Coloquei a bateria no lugar e o bichinho funcionou feito novo. Nem uma lasquinha. Só identifiquei dois probleminhas: a luz acende um pouco depois do normal e o flip não prende. Mas ele caiu de uma altura considerável, afinal!

Sentei na cadeira da varanda e fui fazer minhas coisas. Tava um frio condenado, mas pelo menos conseguia ler.

Fiquei lá até umas seis horas, quando tudo já começava a ficar - mais - escuro. Entrei e meu pai brincou: "agora eu vou assistir Friends!" Aí lembrei que o lap top, além de funcionar sem energia elétrica, lia DVD!

Peguei um disco do seriado americano e começamos a assistir. Foram dois episódios, um pouco menos de uma hora.

Passamos as próximas horas sentados na sala, a família toda reunida, conversando. Até ensaiei umas tentativas de leitura, mas as velas não facilitam muito o processo.

Faz uns minutos que a luz voltou. Estou no meu quarto, e o resto da família também está espalhada pela casa.

A falta de luz tem um lado bom: sem TV, computador ou qualquer outra coisa do gênero, as pessoas lembram-se que sabem conversar.

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