quinta-feira, 19 de julho de 2007

Algo sobre o Pan II

Oscar Schmidt vaiou os atletas estrangeiros na ginástica artística. Como esportista, ele deveria ser o primeiro a puxar a bater palmas para os ginastas. Não cheguei a acompanhar a carreira dele, mas pela sua atitude me veio a mente um jogador de basquete que não media limites para fazer uma cesta.

Não falo isso porque ele poderia desconcentrar os competidores. Simplesmente me decepciona ver um ex-atleta brasileiro pedir para que os outros fracassem. Como torcedora, prefiro que nossos atletas ganhem por serem melhores que os outros, e não porque os outros cairam.

Outra coisa: me chamou a atenção na Folha de ontem o texto de Carlos Heitor Cony. Graças a Deus tudo parece estar correndo bem no Pan. Mas continuo sustentando a tese de que o Brasil não tem condições de sediar uma Olímpiada. Não podemos esquecer que a organização para o Pan-Americano não poderia ter sido um desastre maior. E sinto muito, Cony, mas acreditar que resolverão o problema da Baía de Guanabara para sediar os Jogos Olímpicos é crer que na Páscoa um coelhinho virá trazer seus ovinhos de chocolate.

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