segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Foi um jantar no New's, com direito a Milk-shake e Petit Gatteau. Depois, o homem fotografando a meia noite na janela - e duas fofoqueiras vigiando. As conversas na varanda e o sono às seis da manhã. Um almoço com pessoas supimpas. Passeio pelo shopping, pé doendo, Elvis Presley, boina, maquiagem, os sofás da Starbucks.

Acho que o ano acabou melhor do que eu imaginava.

domingo, 30 de dezembro de 2007

5x

Que horas é o vôo?, a mala já está pronta?, quer ajuda?, quantos kits?, tá levando tudo, né?, qual companhia é?, oi, oi, oi, mas já vão entrar?, tchau, boa sorte, boa sorte, boa sorte, me liga quando for embarcar, viu!, e liga quando chegar lá!, no ano novo, liga na meia-noite de lá e daqui!, tchau, boa sorte, volta inteiro, tá?

Café da manhã, almoço, mala, carro, estrada, estrada, aeropoto, guichê, embarque, tchau.

É só mais um Dakar.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Leitura obrigatória de férias II

Capitães de Areia - Jorge Amado

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O pequeno problema na Mauritânia

No dia 24, quatro turistas franceses foram assassinados em Aleg, que fica a 250 quilômetros de Nouakchott. Tudo na Mauritânia.

O Rally Dakar tem oito de suas quinze etapas no país africano. Etienne Lavigne, diretor da prova, voou para lá. Pelo que meu parco francês pôde entender, muitas autoridades da Mauritânia e da França se reuniram e decidiram aumentar a segurança durante a passagem da caravana por lá. O percurso continuará sendo o mesmo.

Segundo informações, existem duas hipóteses para as mortes: assalto ou atentado terrorista. (Lembremos que, alguns anos atrás, houve boatos de ameça terrorista na caravana do rally).

O sexto livro que me faz chorar

Há alguns posts atrás, citei cinco livros que me levaram às lágrimas.

"A menina que roubava livros" vai para o topo da lista. São 479 págimas. Ainda estava na 345 quando as lágrimas chegaram. Sem cerimônia. Apenas começaram a escorrer.

Minha mãe, sortuda que é, já estava dormindo. Caso contrário, agüentaria mais uma chuva de perguntas sobre Max.

(Max é um lutador judeu que mora na Alemanha nazista. Com o tempo, ganhou o status de meu personagem preferido - minha mãe já leu o livro e, lógico, sabe de tudo que acontece com Max).

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Questões Natalinas

Poderia desejar apenas um Feliz Natal. Mas o que isso quer dizer? Afinal, o que é o Natal?

Nesse dia comemoramos o nascimento de Jesus, um exemplo de paz e amor. Não é isso? E montamos árvore, nos empanturramos de comida e compramos presentes pra Deus e o mundo. A árvore já foi montada, preparei uma torta de queijo e confesso que não tenho saco pra pensar em presentes pra todo mundo. E depois que tudo isso acaba, o que sobra?

O que se deseja no Natal? Sinceramente, já falei "feliz natal" para trocentas pessoas, mas o que quis dizer com isso?

Falta lembrarmos o real sentido do Natal, e aplicarmos toda essa magia que une famílias e nos faz desejar harmonia, paz, amor, etc, nos outros 364 dias do ano. Será que conseguimos?

Feliz Natal a todos.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Dakar - a magia do deserto

E entrando no clima do rally - que começa daqui a pouco -, quinta-feira foi a festa de lançamento do livro "Dakar - a magia do deserto", do Haroldo e do Ricardo. Quem não foi, perdeu.

O livro está demais. A grande maioria das fotos são do Haroldo e, bom, sobre ele não se tem o que comentar, né? Também temos imagens de Jean Aignan Museau (?), da Re Giorgi e do Ric. É ele também quem assina a parte textual do livro, e pra quem lia os textos dele na Universo Rally sabe como é legal ler o que ele escreve!

Enfim, é a história de dois jornalistas loucos que se aveunturam pelo Rally Dakar, da idéia inicial até a chegada à cidade senegalesa. Li de uma vez só, em uma noite. E recomendo!

A febre dos recalls

Foram trocentos recalls nesse ano. Pelo que andei pesquisando, foram Renault, Fia, Citroen e GM na área automotiva; Long Jump, Gulliver e Mattel nos brinquedos; Kibon na alimentação.

Nos carros, o Logan apresentou problemas três meses após seu lançamento. O recall foi feito para averiguar a montagem da trava do pedal do freio. Mais três meses e os proprietários foram chamados novamente para verificar as rótulas axiais da caixa de direção. Segundo a montadora, "As peças podem causar ruído e possível desacoplamento do sistema de direção do veículo, o que, eventualmente, pode ocasionar acidentes com ferimentos graves ou fatais". Segundo o Uol, 97,5% dos carros vendidos terão de ser checados. O que não entra na minha cabeça é como isso pode acontecer. O carro acaba de ser lançado e, pimba! Seis meses depois já é chamado para dois recalls! Como? Que porra de fábrica é essa que não sabe nem lançar um carro descente?

De acordo com o Jornal do Brasil, foram 256 mil automóveis chamados para verificações.

No setor de brinquedos, a grande vilã foi a China. A Mattel largou na frente, fazendo o recall de 21,8 milhões de brinquedos ao redor do mundo. Um pouco depois, a Gulliver recolheu os brinquedos Magneticts, pois não se adequavam às leis brasileiras, em que o ímã deve ser revestido para evitar acidentes. Em novembro, o Blindeez, da Long Jump foi suspeito de intoxicar crianças no Canadá, EUA e Austrália. O brinquedo possuía a substância GHB, conhecida como ecstasy líquido.

E para fechar com chave de ouro, em outubro a Kibon fez o recall (!!!!!) do Cornetto Chococo devido ao fato de na embalagem do sorvete constar que o alimento nã possuía glúten, o que era mentira, já que a casca do produto possuí a substância. Apenas eu acho isso um absurdo?

Como marcas tão grandes como essas podem cometer erros tão sérios, que colocam em risco tantas vidas?

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Cinco livros que me fizeram chorar

Sou uma chorona, assumo. Choro em filme, seriado, livro. E como hoje estou sem nada para fazer, comecei a lembrar com quais livros mais chorei. Foram cinco:

Mayada, filha do Iraque - O livro foi escrito por Jean Sasson, que também escreveu sobre a vida de uma princesa árabe. Faz um panorama do Iraque a partir da história de Mayada, que veio de uma importante família do país e foi torturada pelo regime de Saddam Hussein.De todo o livro, o último capítulo foi o pior, principalmente sabendo da situação do Iraque nos dias de hoje.

Marley e Eu - Quem não leu esse livro pode pensar que não tem como chorar. Mas o final é bem triste, principalmente para quem gosta de animais. Não contarei o que acontece, mas recomendo a leitura!

Harry Potter e a Ordem da Fênix - É um pouco embaraçoso falar que chorei lendo Harry Potter. Mas chorei. Não conseguia acreditar que Sirius Black, um dos meus personagens preferidos, havia morrido.

Meu Querido Vlado - Acho que não tem como não chorar com as histórias da ditadura. E esse livro conta uma das mais conhecidas, a de Vladimir Herzog, que foi morto pelo regime e figura em uma das fotos mais famosas do período.

Harry Potter e o enigma do Príncipe - Exatamente. Foram dois volumes da série que me fizeram chorar. Nesse, pela morte de Dumbledore. Eu não disse que era chorona?

Oito dias para a partida

Hoje é dia 21. 21 de dezembro.

Só me dei conta do que isso representava há poucas horas atrás. Até então, hoje era apenas dia vinte e um de dezembro. Mas não é.

Faltam apenas quatro dias para o Natal, os presentes embaixo da árvore, a torta de queijo, o bolo de canela e nozes. Dez dias para o fim do ano, para o estouro dos fogos em Copacabana e na Paulista. Oito dias para seguirmos até o embarque internacional e passarmos o próximo mês com o coração na mão.

E o que foi esse ano para mim?

Um relacionamento que não deu muito certo, mas c'est la vie.
Aulas e mais aulas revendo tudo aquilo e, porra!, vocês vêm pro cursinho pra fazer o quê?
Casa nova, cidade nova. E o mesmo problema que nos levou a ter três (quatro) gatos e dois cachorros.
Quintas-feiras que acordavam mais felizes por saber que, algumas horas depois, estaria no aeroporto. Ia trabalhar feito uma condenada, dormir pouco, não conhecer nada. Putz! O que mais eu podia querer?
Uma equipe foda.
Uma amizade que começou de forma peculiar, mas que se estendeu.
A falta daquelas meninas com quem eu podia compartilhar aqueles momentos bobos, como o sapato novo; ou as horas de alegria, tristeza, raiva, ou simplesmente os choros de emoção, por descobrir quão grande é o amor pelo futuro.
A galera de Erechim que não vi, mas que - espero eu - já tenham reservado o meu quarto para ano que vem.
O passeio de X5 por Goiânia com aqueles três que eu adoro demais.
A saudade do veterinário que se mudou para longe, sempre me cobra uma visita, mas ainda não passou aqui.
A primeira vez no kart, os braços e pernas doloridas.
Os últimos momentos da corrida na Granja, os jornalistas completando, aos trancos e barrancos, o acidentado, a volta do que não foi.
A primeira vez em que entrei em um Fórmula Indy.
O último evento off-road do ano, há poucas horas atrás. A fotógrafa que mora em Barcelona, o editor querido, o navegador e sua escola de navegação, os vice-campeões (porque quem ganhou fomos nós), a futura piloto, a navegadora copiona de cabelo, o fotógrafo e o jornalista malucos, a nova integrante da trupe, todos.

Em alguns momentos percebo que, sim, o ano valeu a pena.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Meu quebra-nozes

Sempre quis ter um quebra-nozes. No Natal, assistia a todos aqueles filmes baseados no ballet, e lá estava ele. Um soldadinho, todo ele feito de madeira. Na verdade, eu nem tinha muita noção do que era uma noz. Mas sabia que ele a quebrava, como o nome diz.

Na noite de ontem, vi "O Quebra-Nozes". Mal entro no Teatro Alfa, me deparo com uma mesa cheia de badulaques. Entre eles, vários quebra-nozes. Uau.

Subimos, sentamos em nossos lugares e esperamos o espetáculo começar. Atrasado, claro.

Até o final da festa de Natal o ballet fluia bem, mas a cena da batalha dos ratos foi meio... trash. Fim do primeiro ato, saímos para o saguão mortas de fome. Novamente cruzei com a mesinha. E com os quebra-nozes.

Na segunda parte, Clara e o príncipe já estão na Reino dos Doces. Cada passo dos bailarinos, cada nota das músicas de Tchaikovsky enchiam os olhos. O pás-de-deux da Fada Açucarada com o príncipe foi um porre. Mas diante de todo o resto, isso é irrelevante.

Quando saímos do teatro, não tive dúvidas: corri para comprar o meu quebra-nozes. Entrei no carro saltitante e com um sorriso de orelha a orelha. Acho que agora sei como Clara se sentiu quando ganhou o seu quebra-nozes.

Só agora perceberam?

No Rally dos Sertões ele não correu. Ontem, na coletiva da Equipe, tinha uma plaquinha "João Franciosi - piloto categoria carro" (mesmo que Franciosi estivesse dentro de um avião nesse momento).

E mesmo assim, leio em alguns lugares uma certa surpresa pelo fato de Klever Kolberg não correr o Dakar 2008. Sério que ninguém ainda tinha se tocado disso?

Todas sonhavam em ser bailarinas

Sou uma bailarina frustrada.

Sim, faço parte daquele graaaaaaande grupo de mulheres que, quando pequenas, sonhavam em ser bailarinas. No meu caso, me preparava para fazer parte do Bolshoi.

Comecei a fazer ballet quando tinha um pouco mais de dois anos (ainda morava no Rio). Fiz uns oito anos de dança. Oito anos obrigando meus pais irem naquelas apresentações chatas que só colégios sabem fazer. Pare na sexta série, por causa de uma apresentação. Uma história longa.

No final do ano passado, me aventurei pelo mundo das sapatilhas de ponta. Comprei a minha e fui pra aula, agora sem grandes ambições "balleísticas". Fiz uns quatro meses de aula, mas por causa de um problema no dedão já citado aqui, tive de parar.

Mas foi depois desse segundo período de ballet que passei a dar mais valor às bailarinas. Professoras de ballet são chatas, não te deixam comer o que você quer e sempre seguem a lógica "se você não vai ser flexível por bem, será por mal". (Eu, graças a Deus, sempre tive uma puta flexibilidade).

Ontem, quando fui assistir "O Quebra Nozes", era só isso que me passava pela cabeça. Como aquelas pessoas ali no palco eram presistentes. Quase heróis e heroínas. Quantas horas de ensaio por dia para fazer aqueles passos parecerem tão naturais?

Não. Passar a vida inteira sentindo dor nos pés não é pra mim.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Race of Champions

Alemanha bateu Finlândia na final da Copa das Nações. Mattias Ekstrom foi novamente o Campeão dos Campeões. Se era o resultado que eu esperava? Não, não era. Sem Sebastien Loeb no páreo, achava que Michael Schumacher levaria a melhor. E acreditava que ia dar Finlândia.
Na primeira competição, a Copa das Nações, Schumacher e Vettel levaram a melhor sobre Kovalainen (olha ele aí!) e Marcus Groholm. Na Corrida dos Campeões, Schumi até foi para a final. Mas de novo morreu na praia.

Mas mesmo que a vitória não tenha ido para a Finlândia, existe um dado interessante a ser comentado: desde que a Copa das Nações foi criada (1999), os países nórdicos quase sempre têm um representante no primeiro lugar. Nesse ano foi Mattias, duas vezes campeão da DTM, sueco. Ano passado, além desse mesmo cara, Heikki e Marcus abocanharam a Copa das Nações. Ponto para a Finlândia. Em 2005, Tom Kristensen e Mattias Ekstrom (ele de novo?). 2004, Heikki como Champion of the Champions. 2003, a exceção (Loeb e uma salada mista de nacionalidades levaram). De 2002 a 1999, Finlândia (Piloto, piloto, piloto, país).

O quê será que os nórdicos têm?

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Leitura obrigatória de férias I

A menina que roubava livros - Markus Zusak (tradução de Vera Ribeiro)

Faap in London

Dentre as coisas muito úteis para se fazer em uma sexta a tarde, optei por assistir um filme com as irmãs Olsen. Aquelas mesmo, que fizeram metade dos seriados americanos que já passaram no SBT. Nesse filme em especial, as irmãs iam para Londres participar de uma simulação da ONU. E enquanto o filme ia passando, minha cabeça viajava para a Faap.

Ano passado participei do II Fórum Faap de Discussão Estudantil. Funciona assim: juntamos um grupo e nos inscrevemos. Na inscrição, escolhemos um país de cada continente para representar. A Faap que dá o veredicto final. Meu grupo pegou a Nigéria.

Cada país possui delegados em alguns comitês. A Nigéria estava no Comitê de Direitos Humanos, na Organização Mundial do Comércio, ECOFIN e CE. Fui escalada para o CDH, cujo tema era "terrorismo e direitos humanos".

Passamos mais ou menos um mês pesquisando sobre aquele país africano. Perdemos aulas e mais aulas (não que o fato de estarmos presentes na sala mudasse algo). Entramos no site da ONU, da Humans Right Watch, qualquer coisa que pudesse nos dar alguma luz.

Minha participação não foi das maiores. Fiz parte do grupo que definiu o que era terrorismo, me juntei aos outros países africanos para conseguirmos verba no combate ao terrorismo. Mas passei bons momentos naquele lugar.

Já no primeiro dia nos deparamos com Cláudio Lembo. Descobrimos que o cara não tem queixo e que nunca se deve sentar na primeira fileira enquanto ele estiver falando. No CDH, nada era normal. Na apresentação od comitê, Bino tirou uma viola e começou a tocarm (enquanto isso, a OMC discutia sobre o aborto). Enquanto o CS entrava em crise (ninguém entra, ninguém sai) devido a um ataque ocorrido no chifre da África, nós ficamos um pouco decepcionados ao descobrirmos que podíamos andar tranqüilamente pelo corredor (nunca vou me esquecer de uma delegada correndo en direção ao banheiro e gritando "meu Deus, nós vamos entrar em crise!").

No último dia, ainda consegui cair de cara no chão (meu salto prendeu na mesa). Foram quatro dias de plaquinhas levantadas, conversas em frente à Kopenhagen (como se escreve isso?), jantares no The Fifities, Coffee Breaks, reuniões, moções, e no final de tudo, não sabíamos o nome de ninguém (era Nigéria, Quênia, Zimbábue, Congo - e isso para citar apenas os africanos!).

E mesmo não sendo a minha área, posso dizer que os dias que passei na Faap foram essenciais na minha vida.

Heikki Kovalainen

Em 2004, Heikki Kovalainen bateu Sebastien Loeb e Michael Schumacher na Race Of Champions. Depois disso, um martelinho batia em minha cabeça: "Heikki. Heikki. Heikki."

Veio a estréia da GP2 em 2005, Kovalainen ganhou a primeira prova da categoria e sagrou-se vice-campeão. Depois disso, foi contratado como piloto de testes da Renault, e fez bons treinos nessa função.

Achei que o cara ia estourar nesse ano. Mesmo. Mas o ano começou de forma desastrosa, e a galera até fazia piadas. As coisas melhoraram um pouco, e Heikki conseguiu um segundo lugar na prova do Japão. Terminou o ano em 7º.

E aí começou o capítulo "para onde vai Fernando Alonso". E dentre todas as alternativas, veio a mais óbvia: Renault, equipe em que foi bi-campeão. Seu companheiro de equipe, Nelsinho Piquet.

E Heikki, o que seria do finlandês? E hoje saiu a resposta, bem previsível, aliás. Kovalainen vai para a McLaren, equipe que perdeu todos os seus pontos na temporada desse ano por roubar informações da Ferrari, que lançou Lewis Hamilton. Que a formação do time será formidável, como disse a nota do time, não tenho dúvidas. Mas, como? Kova será uma espécie de Rubens Barrichelo na era Schumacher? O que será do finlandês na equipe? Quão diferente será o tratamento dado para cada um dos pilotos?

Como bem disse o site Grande Prêmio, seu "melhor resultado na F-1 é um segundo lugar, obtido no chuvoso GP do Japão. O vencedor foi Hamilton."

Vai longe!

Roldán passa por teste para obter permissão

O cara não foi bem nos testes pela Force India, já está quase descartado pela equipe. Mas com um nome desses, tenho fé de que ele ainda será grande na fórmula 1!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Milan x Boca Juniors

Até eu, que sou quase uma mula em futebol (internacional, então, nem se fala) sabia que a final do Mundial de Clubes ia ser esse.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Erechim - o show não parou

Há três anos atrás, me vi envolvida com a luta para ter de volta o Sulamericano em Erechim. Não conhecia a cidade pessoalmente, mas sabia que era um puta show, e achava injusto que punissem a cidade e a comunidade ralizeira por causa de uma prova de racha clandestino (era esse o motivo que escutei na época).

Em 2006, fui parar na pequena cidade para acompanhar o 9º Rally Internacional de Erechim. Consegui arrumar um quarto de hotel quinze dias antes do rally, um quarto pequeno, aconchegante, com um banheiro gigantesco (quase do tamanho do quarto), sem frigobar (quem precisava de geladeira com aquele frio?). Como só liguei duas semanas antes, todos os hotéis e casas de conhecidos estavam ocupados, e já cogitava em acampar no parque de apoio, até que o moça do hotel descolou o aposento.

Fiz o levantamento com Helena Deyama e Andrea Portas. Vi o Tedesco ser vaiado na sexta-feira. Subi a Sete de Setembro com os navegadores, entregando bala para o pessoal da cidade (eles, não eu). Descobri que não tinha nada de exagero quando me falavam do grande público que ia acompanhar as provas. Vi um garoto de sete anos perguntando para o pai do Paulo Lemos (e imaginei que a população infantil de Erechim era formada por um monte de "mins" quando criança). Corri com Tino Viana. Tive uma puta cãimbra na panturrilha. Passei um frio condenado, tomei chuva, fiquei com lama até a alma. Nunca respirei tanto rally. Me diverti pacas.

A prova de BH do Mitsubishi MotorSports desse ano caiu no dia do X Rally de Erechim. Como trabalhava no campeonato, não pude ir. Mas já anotei na minha agenda: final de abril/começo de maio estarei lá. Além da grande festa do rally, Erechim ainda vai comemorar seus 90 anos e 100 de colonização. Sem falar que quem assume a presidência do EAEC no ano que vem é Rodrigo Scha, companheiro de tardes de conversa.

E se em 2004 o mote da campanha para a volta do Rally de Erechim era "O show não pode parar", digo agora: o show não parou!

Ninguém o quer

Minha irmã, minha própria irmã, está rejeitando o meu bolo.

Nunca mais coloco canela em comida. (Com exceção do bolo de maçã do Natal)

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O tal bolo de canela

Nunca fui uma má cozinheira. Aprendi a fazer arroz rápido, e nunca o deixei empapado. Não tive a mesma sorte com macarrão: minha única tentativa resultou em um "unidos venceremos".

Neste ano, resolvi me aventurar pelo mundo dos bolos. Mas nunca me satisfiz em seguir a receita piamente. Trocava os tipos de chocolate, misturava ingredientes, fazia dois sabores. O último, porém, não terminou bem.

Ontem, assistia àquele programa de culinária do GNT, festa com Nigella, acho, e me encantei com o uso da canela. Decidi colocar um pouco de canela no bolo. Acontece que não tinha muita noção de quanto deveria usar, e acabei colocando demais.

Não é que seja impossível de comê-lo. Mas está um pouco enjoativo, o gosto da canela se sobrepõe muito ao do chocolate. Lembro-me que, enquanto estava fazendo o bolo, ainda coloquei um pouco mais de Nescau. Fiz a mesma coisa quando cortei uma fatia para experimentá-lo. Mas não consegui amenizar o gosto forte da canela.

Férias

Eis o balanço dos meus dois primeiros dias de folga:

- Um vidro de condicionador caiu na minha cabeça;
- Acordei cedo;
- Joguei Super Trunfo;
- Olhei o jornal;
- Assisti Ana Maria Braga enquanto fazia academia;
- Assisti desenho japonês;
- Assisti seriado americano;
- Assisti jornal;
- Coloquei canela demais no bolo, o que o torna quase não comestível.

Pois é. Os primeiros dias de férias foram uma porcaria.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O bizarro mundo dos sonhos

Estava sentada no chão do que parecia ser o pátio coberto do CEB, meu antigo colégio. Na minha frente, dois lápis, duas canetas pretas, uma borracha, um apontador. O material para a prova da Cásper.

Sentado em uma mesa estava meu pai, que conversava com uma mulher. Um tempo depois, ela se levantou e colocou, junto ao meu material, uma borracha do Paris Dakar.

Levantei-me do chão e encontrei-me com o ator daquele filme sobre vinhos, Sideway, ou algo assim. Saímos do pátio e entramos no que parecia o estacionamento do Shopping Flamboyant, de Goiânia. Na frente da construção havia uma pista de kart, e eu e o cara (que chamaremos de Fred) estávamos vestidos com macacões muito semelhantes àqueles que aluga-se no kartódromo da Granja Viana.

Entramos na construção, que estava mobiliada com mesas e cadeiras (íamos fazer uma prova, afinal!). Um pouco depois descobrimos que teríamos de fazer uma dinâmica, válida para o teste. Cai no mesmo grupo que Fred, e logo assumimos a dianteira da turma. Nos reunimos atrás de um carro, quase que o Mate, de Cars, e discutimos o que iríamos fazer. Fred então deu a idéia de interpretármos uma música sobre sapinhos, patinhos, pintinhos ou qualquer coisa do tipo.

A grande pena é que acordei logo depois disso, então não consegui saber como foi nossa brilhante apresentação.

TPV VIII

E é isso. Acabou. Aleluia! Dia 14 sai o veredicto. O resultado de uma prova estranha, com algumas respostas muito suspeitas. Como de praxe. (Solano que me desculpe)

Valeu, Túlio!

É isso que tenho a dizer depois da vitória de Túlio e Gilvan.



Crédito da foto: Cronospeed

O centésimo post

Eram 23h quando vi a nota no IG. Achei que era um piada de mau gosto, muito mau gosto. A ficha foi caindo em conta-gotas. Ping, ping, ping.

É estranho quando alguém do automobilismo morre. Pode ser o ban-ban-ban, aquele que está sempre na mídia, ou o quê chega sempre nas últimas posições. Não importa, era um dos nossos. Conhecia? Não. Mas tínhamos algo em comum, um amor tão grande por esse esporte que nos levou a direcionar nossas vidas a ele.

O mundo gira, a corrida segue.

O centésimo post desse blog. E que Rafael Sperafico fique em paz.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Uma tarde no Paulista

Cara sozinho, cara sozinho, cara sozinho, mulher sozinha.
Meeu!! Eles vendem terno com botão dourado!! Eca!
Putz!! Olha o cabelo daquele cara!!
Olha, aquele é bonito!
Olha, aquele também tá sozinho...não, pera... ele tão sozinho ou tá com aquele outro cara?
Mulher sozinho... não pera!! Homem sozinho!
Ow... aquele cara não acabou de sair do McDonalds?? O quê ele tá fazendo lá de novo?
Mas o garoto tá segurando a mochila na mão!
Homem sozinho... não, esse você já contou! Já?
Olha o cara de bermuda florida! Ele tá com uma sacola d'O Boticário! Será que é presente pra namorada? Eu acho que é de Natal! Ah, não... acho que ele tá esperando ela chegar pra entregar o presente...
Cadê o cara de bermuda florida? Eu quero ver ele entregando o presente pra namorada!
Nossa, o garoto vai jogar a mochila lá embaixo!
Terno de botão dourado, terno de botão dourado!
Aquele ali é bonitinho!
Com filho também é mulher sozinha?
Cara sozinho! E perdido!
O cara de camiseta verde de novo?
Ops! Disfarça!
Não, a bolsa dela não combina com a roupa!
Homem sozinho...e correndo muito! Tô falando, ele vai cair da escada.
O cara de bermuda florida!

(Vendo o The Police, Du!)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Across The Universe

"Jude viaja na década de 60 pela América à procura de seu desconhecido pai e acaba se apaixonando por Lucy. Quando o irmão de Lucy, Max, é chamado para lutar na Guerra do Vietnã eles se envolvem em campanhas pela paz. Tudo isso tem como pano de fundo a revolução social dos anos 60 e a explosão musical dos Beatles" (Sinopse do filme Across The Universe)

Pisamos na Paulista já certas de que não iríamos assistir Tropa de Elite. Foda-se se todo mundo fala desse filme, se é faca na caveira e se o senhor é um fanfarrão, xerife. Não íamos e ponto final.

Descemos a Augusta e chegamos no Unibanco Arteplex. O cinema ainda estava fechado, só abriria às duas, nos informou o senhor. Faltavam 25 minutos.

Mais alguns passos e entramos n'O Pedaço da Pizza. É um restaurante com mais duas filiais, onde a pizza é vendida em pedaços, generosos e saborosos pedaços. O ambiente é gostoso e aconchegante.

Eram duas horas quando paramos na frente do cinema e começamos a discutir que filme iríamos assistir. Ficamos entre "A Vida dos Outros" e "Across the Universe". O segundo ganhou, em parte graças à minha brilhante argumentação "A trilha sonora é dos Beatles!" Ainda na bilheteria peguei o papelzinho com a sinopse do filme (essa aí em cima).

A sinopse, é bom dizer, não reflete nem metade do que é o filme. O começo é meio estranho, parecendo mais um musical adolescente, uma espécie de High School Musical. A coisa muda de cara após a mudança de Jude e Max para Nova York, e quando o segundo vai servir no Exército você não consegue mais lembrar que o começo foi tão trash. Aliás, essa cena é uma das melhores do filme. A história não é previsível, e a trilha sonora consegue abrilhantar ainda mais o trabalho de Julie Taylor. Denso foi o melhor adjetivo que achei para descrevê-lo.

Um destaque especial para a parte em que toca Let It Be, uma das mais bonitas. Hey Jude também merece ser citada.

Across the Universe, um filme que honra o trabalho dos Beatles!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

"A lembrança daquilo que te faz querer estar ali"

A frase acima foi escrita por Cássio Pires em suas 25 dicas de coisas para levar no domingo, dia da prova da Cásper Líbero. Era o 25º item.

Essas poucas palavras me levaram a uma crise de choro enorme e repentina. Nervosismo para a prova? Descarto. Consegui fazer FMU, Fuvest e PUC sem um grama de estresse (no máximo alguns litros de remédio de nariz e folhas de lenço de papel). Passei na primeira em terceiro lugar e, mesmo assim, nenhuma lágrima foi derramada. O que fez com que eu quase me afogasse em lágrimas foi exatamente a lembrança daquilo que me fez chegar até aqui.

Decidi o que realmente queria fazer durante o Dakar 2003, primeiro em que meu pai correu. Acordava cedo, dormia tarde só esperando alguma coisa passar na TV (em uma rápida busca, encontrei essa história em dois lugares: na minha sempre querida Universo Rally, 14ª edição, e aqui ). Escolhi o jornalismo quase que do mesmo jeito que muitos decidem por essa profissão: a vontade de mudar o mundo. No meu caso, queria mudar o jeito que a mídia nacional tratava o rally.

No final de fevereiro, em Campos (RJ), chegou em minhas mãos a primeira edição da Universo Rally. Aquela revista que recebi naquela cidade, longe pra caramba de tudo e sem lugar descente pra comer (passei o final de semana vivendo de Bobs), me encantou. Era a primeira que tinha como público alvo a galera do rally e de cara recebeu o status de minha publicação de cabeceira (sim, caros! Fui uma menina-moleca, que tinha como briquedos favoritos a bola e os carrinhos e, como revista preferida, uma que falava de carros. Capricho, Atrevida e Querida não tiveram sucesso comigo).

A minha vontade de mergulhar de cabeça no jornalismo veio quando enviei um texto meu para o Detlef, que hoje está na Mitsubishi. Pouco depois, Det me mandou um e-mail me passando o endereço do Ricardo Lopes, que naquela época estava na Universo. Na mensagem também constava uma conversa entre os dois, na qual Ric cogitava em publicar meu texto. Era 2003, e eu tinha apenas 13 anos.

Passei a manter contato (leia-se atazanar demais) com Denis de Almeida (editor da UR) e com Ricardo. Já me passava pela cabeça que algum dia eu estaria trabalhando naquela revista dos sonhos.

A Universo Rally durou quatro anos. A última edição que tenho é a de número vinte e quatro, e a única que não se encontra em minha coleção é a décima sétima. Da décima quarta tenho umas seis, pois foi a primeira vez que tive um texto publicado em uma revista. Nutro até hoje um carinho grande por Denis e Ricardo, principalmente por terem levado essa revista até onde podiam.

O ponto em que quero chegar é que esse foi o princípio de tudo. Foi graças àquele primeiro Dakar e à possibilidade de ver um texto meu impresso nas páginas da Universo Rally (fato que só se tornou realidade um ano depois) que eu cheguei até aqui. Se hoje eu olho com brilho nos olhos o trabalho dos jornalistas, se tenho estes como ídolos e exemplos, se posso afirmar com tanta certeza que é essa vida que quero pra mim, o começo certamente está entre aquele Dakar e aquela revista.

Eu talvez ainda não tenha alguns dos outros 24 itens da lista. Mas o 25º, você pode apostar: esse eu já tenho há muito tempo.

TPV VII

Indireto = Com
Direto = Sem

Não concordo. E isso não vai entrar na minha cabeça.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Antas, perdoem-me

Luciano Castro, deputado federal e líder do PR na Câmara, é uma anta. E das grandes.

O cara é um daqueles que defendem o voto secreto no Congresso partindo do princípio que, se for aberto, o povo também terá de abrir seus votos.

Mas ele não conseguiu entender que, para os eleitores, o voto secreto é assegurado pela constituição, além de ser algo essencial para uma democracia. Ele mesmo, Luciano Castro, usufrui desse direito durante as eleições.

Ele também não entende que está no congresso exatamente para representar o povo, que o elegeu por meio do voto secreto (teoricamente, pelo menos, ele nos representa). O senhor Luciano Castro deve satisfação aos seus eleitores, e o voto aberto é uma das ferramentas para que analisem se ele merece se eleger nas próximas eleições. Se eles, como congressistas, não querem revelar seus votos, ema, ema, ema. Nós, que somos representados por eles, queremos.

Uma anta, pois, o senhor Castro.
Ops! Desculpem-me, antas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O final de semana em tópicos

- Fui pra prova da PUC com sinusite, me sentindo mal, querendo ficar em casa. Acabei de checar o resultado: fui mal, bem mal.

- Não fui no Amigos, um dos únicos que não acompanhei. Meu pai foi tetra-campeão da prova, ao lado de Ingo Hoffmann (que foi bi). Além disso, os dois terminaram o campeonato na vice-liderança (sinônimo de "mais dois troféus-volantes em casa").

- Saí da prova e fui direto para o hospital, onde supreendentemente me diagnosticaram com uma sinusite e, oh!, me receitaram amoxicilina.

- Meu pai chegou cansado, minha mãe chegou cansada, o que resultou na minha estadia em casa enquanto, aqui do lado,começava as 500 milhas. Bendita hora que escolhi para não tirar minha carta!

- O começo do jogo Brasil X Japão foi uma porcaria (sempre que o time para qual estamos torcendo perde, o jogo foi uma porcaria). O Brasil foi reagindo, e eu gritando na sala: "Bota o Samuel!" Desejo atendido no final do terceiro set.

- Betto, que corria pela Red Bulletin Racing, ficou pendurado na grade da pista. Tony Kanaan e Rubens Barrichello foram hepta-campeões da competição. A equipe dos jornalistas ficou em 66º, 247 voltas atrás dos vencedores.

- Fui na inauguração da árvore do Ibirapuera (ou de São Paulo, sei lá! Aquele troço cônico perto do Ibira!). O ponto alto foi a galera vaiando Kassab, enquanto eu gritava (para desespero de minha querida mãe) "Vagabundo! Respeita os doentes!"
A parte negativa foi que, acabado o show de fogos de artifício, a base em que os fogos se encontravam começou a pegar fogo. Os bombeiros tentaram apagar e uma parte da estrutura caiu. Só que, nessa parte, ainda havia fogos não estourados... Machucou um bocado de pessoas, isso aí....

- Mikko Hirvonen ganhou seu terceiro rally no ano, segundo metendo pau em Loeb e Groholm (no Japão, os dois estavam fora da corrida). A prova poderia ser dividida assim: metade para Hirvonen, metade para Latvala.
Sebastien sagrou-se tetra-campeão e Marcus nos deixa órfãos de seu humor característico.

- Corinthians rebaixado. Na verdade, todos os outros tópicos são irrelevantes diante da importância desse acontecimento.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Grêmio desde criancinha

É... título auto-explicativo...

Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuul!!!

É segundona!!!!!!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Primeira página

A antítese na capa da Folha:

"ONU inclui Brasil no grupo de elite da qualidade de vida"

"Coleta de esgoto para todo país só virá em 2122, afirma estudo"

Coisas que só acontecem comigo

Há algum tempo atrás, quebrei o dedão do pé esquerdo, que nunca se recuperou totalmente.

Ontem, um pote de creme CHEIO caiu bem em cima do meu dedo (ok, pode não parecer muita coisa, mas experimente jogar 240 g de uma altura de um metro e meio em cima de um pé tamanho 33). Óbvio que, naquele momento, vi estrelas. Depois a dor passou um pouco. E eis que hoje ele resolveu dar sinal de vida. Passou o dia inteiro doendo e, se continuar assim amanhã, creio que terei de visitar meu ortopedista.

Tomem cuidado com os potes de creme.

Segundona!!

O que poderia ser melhor que o penta-campeonato do São Paulo?

Óbvio: o Corinthians cair para a segundona! E dá-lhe Vasco!!!!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

F.R.I.E.N.D.S.

Suspeito que tenha começado na semana passada. No sábado, cheguei da aula e comecei a assistir. Eram umas dez horas quando dei pause e fui dormir. Domingo, antes da Fudest, assisti mais uns dois episódios. Quando chegue em casa mais alguns.

Ontem, levei quarenta minutos para ficar pronta para a festa. Um recorde. Liguei a TV e voltei ao meu programa. Meu pai chegou, se arrumou, e só desliguei mesmo quando saimos de casa.

Agora a imagem está congelada. Meu aparelho de DVD nunca trabalhou tanto. Estamos no último disco da segunda temporada. Faltam 32 (discos, não temporadas).

Não esperem me ver fora de casa por esses dias.

Capacete de Ouro 2007

- O que esperam que um garoto de dez anos responda ao ser indagado sobre o planejamento de sua carreira?

- Helena, Arnaldo e eu nos vimos em um útil debate sobre o vestido (?) de uma das modelos no palco. Detalhes em excesso para tão pouco pano. Ricardo Almeida, ao subir para premiar os pilotos da Stock, deve ter respitado fundo.

- Sid Broering me informou que a última etapa do CBR será mesmo em Curitiba, no dia 8. Eu nem queria ir mesmo...

- Túlio, Ulysses e Dall'agnol. E o Tedesco?

- 20 minutos de Embu ao Teatro Alfa.

- Se não bastasse o "todo ano você diz que vai no próximo ano" em Goiânia, na largada do Sertões, também "nunca mais foi nos visitar!"

- Ric, o noivo.

- Ok, sou mesmo apaixonada pelo Grupo B.

- Já era quase uma hora da manhã. Qual era o problema de meia hora a mais?

TPV VI

61 - 50 = 11

Artes Cênicas
Artes Plásticas
Ciências Sociais
Filosofia
Geografia
Gestão Ambiental
História
Letras
Marketing
Turismo
Educação Física
Esporte

Mas nãããão... tenho que tentar logo para a carreira com a quinta maior nota de corte...

Ufs!

Uma semana. Foi isso que a Speedy demorou para consertar a minha internet. A maravilhosa, gloriosa Speedy.

ai, ai, viu....

sábado, 24 de novembro de 2007

Dakar 2008 - Parte II

Caso alguém ainda não saiba, Klever Kolberg não correrá o Dakar. Pela equipe estará Franciosi, campeão do Sertões do ano passado e um cara bem legal. Com ele, Lourival Roldan, navegador de Ingo Hoffmann no Brasil, quatro Dakar (Dakars? Dakares?) na bagagem, três com Klever, um com Riamburgo Ximenes, ano passado. Um cara foda!

Começando do começo (que bom, né?), nas motos, Jean de Azevedo ("O" cara), Zé Hélio (que bateu Cyril Despres e toda grigalhada no Sertões desse ano), Sylvio Barros e Rodolpho Mattheis representarão o Brasil. Despres, Marc Coma também estão confirmados (o primeiro, pela RedBull team; o segundo, KTM Repsol). No ano passado, Coma sofreu um acidente feio, teve traumatismo craniano e quase levou essa que vos escreve aos prantos. David Fretgne também está de volta, novamente com a Yamaha (talvez 2x2. Depois confirmo essa informação). Creio que, dentre os grandes, é o único que não corre de KTM.

Nos carros, meu primeiro choque foi não ver Ari Vatanen, um dos meus finlandeses preferidos (os outros são Mikko Hirvonen, Kimi Raikkonen e Heiki Kovalainen) na lista dos iinscritos. Confesso que até agora estou meio baqueada, mas passa. De brasucas, além da dupla da Petrobras, temos também Paulo Nobre, nem um pouco palmerense, que corre com o português Filipe Palmero. Também teremos Sérgio Williams, que confesso não saber quem é, com o francês Laurent Tamaud, de Troller. Como já havia falado aqui, Bruno Saby no lugar de Colin McRae. Nuno e Francisco Inocencio, que acolheram tão bem Ximenes e o senhor Roldan, também estarão na competição.

E nos caminhões, André Azevedo, Maykel Justo e o tcheco Mira Martinec. Stacey, Loprais, Tchagin, Kabirov e De Rooy também estarão presentes.

(finjamos que nada aconteceu e eu não disse que Cyril Despres correrá na KTM Galouses, ok?)

Ui!

Há umas duas semanas atrás, Daniela Albuquerque, esposa do dono da RedeTV!, deu uma entrevista para a revista Veja. Não falo das páginas amarelas, e sim daquela presente na sessão Holoforte. Tenho para mim que é voltada exatamente para entrevistas, digamos assim, vergonhosas. Na dessa semana, a vítima foi a filha do Ministro da Fazenda, que se revelou um amante do gerundísmo. A de Daniela, deixo aqui a última pergunta.Tirem suas próprias conclusões.

"Veja - Mas como você foi parar no jornalismo?

Daniela - Eu estava tomando Toddynho no café-da-manhã. Na embalagem, tinha um negócio que explicava as profissões na linguagem de uma criança. O dessa era jornalismo. Li e falei: 'Caramba. É isso que quero fazer'. Tem tudo a ver com ser modelo."

Ai, meu pâncreas!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Dakar 2008 - parte I

Portugal, Espanha, Marrocos, Mauritânia e Senegal. Mali, não.

Guelmim, Nouâdhibou (há! Quero ver o cara da Sportv falar esse nome!) e St. Louis. As cidades estreantes.

Mil e tantos quilômetros a mais e alguns dias a menos.

Atar - Tidjikja no roteiro. Alguém sentiria falta se não estivesse?

Um pouco mais de um mês.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Movie, movie, movie

O feriadão (bah...feriadão uma ova! quinta, domingo e terça e olhe lá!) foi marcado pela sessão de cinema. Na quinta, fui ver "Deu a louca na Cinderela", um desenho super chato que quase me fez dormir; no domingo, "Cidadão Kane" e "A Família do Futuro". O primeiro já assisti três ou quatro vezes e, a cada vez, admiro mais as inovações cinematográficas feitas por Orson Welles. "A Família..." foi a segunda vez que assisti. "Siga em Frente" é a mensagem do filme, também um lema do próprio Walt Disney. Vale a pena.

Na segunda, "Adeus, Lênin!". Alguns filmes você não cansa de ver. Mesmo já tendo visto Alex Kener forjando o socialismo para sua mãe umas sete vezes, cada vez é como se fosse a primeira. E Algumas cenas são perfeitas, como os caminhões de Coca-Cola e a hora que Alex assiste João Pestana com seus irmãos. ("Da onde eu venho chamam de cosmonauta"; perfeito!).

No mesmo dia, um dos filmes mais.... mais... mais! que já assisti na minha vida! Chama-se "A Loja Mágica de Brinquedos". Assista da primeira cena aos créditos finais ("People who created everything that wasn't there"). Dustin Hoffman está absolutamente fantástico e até deixa Natalie Portman meio apagada. A loja em si não me parece tão importante, mas sim a relação entre os personagens. Um filme para se assistir mais de uma vez!

E para terminar, dividirei minha alegria com vocês: chegou o box com todas as temporadas do Friends!!!!!!!!!!!!

domingo, 18 de novembro de 2007

A Stock do Rio (by Rede Globo)

Cacá. Cacá, Cacá, Cacá, Cacá, Cacá. Cacá, Cacá. Cacá, Cacá, Cacá, Cacá, Cacá, Cacá. Cacá, Cacá, Cacá, Cacá, Cacá. Cacá. Cacáááááááááá!!!!!!!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Enfim, o campeão

A FIA demorou 26 dias pra dizer que o recurso da McLaren era inadimissível.

Uau.

E viva Kimi Raikkonen!

Notinhas

- Ontem, quinta-feira, foi iniciado o julgamento da apelação da McLaren. Para quem não se lembra, a equipe inglesa recorreu à decisão de não punir os carros da BMW e da Williams. Três dos quatro carros dessas equipes ficaram a frente de Lewis Hamilton, e diante desse resultado os ingleses viram a taça indo para as mãos de Kimi Raikkonen. Ou seja: o resultado do campeonato ainda pode ser mudado. E a favor da McLaren (que seria de novo favorecida por uma decisão da FIA).

- Penúltima etapa do WRC 2007 e Marcus Groholm, líder do campeonato, bate em um muro, desmaia e, não contente com isso, ainda interrompe o 4ª especial. Até o momento, Sebastian Loeb lidera a prova a poucos segundos de Dani Sordo. Se esse resultado for mantido, Groholm tem de chegar no mínimo em segundo na última etapa e torcer para que Loeb não vença no próximo rally.

- Nessa semana, Michael Schumacher fez alguns treinos em Barcelona com a Ferrari e deixou todo mundo comendo poeira. Isso depois de mais de um ano sem guiar na F1!! "Depois de você, os outros são os outros e só..."

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Mundo de cão

No cmeço desse ano resolvi ir a uma das sabatinas da Folha. Chamei Ana Carolina (mais conhecida como Durão - sim, igual ao sobrenome do presidente da UE!!) e fomos em direção ao Shopping Pátio Higianópolis (local da sabatina, dã!). Esse é um daqueles shopping em que se permite a entrada de cachorros. Mas o Higianópolis chuta o balde: além de cães pequenos como yorkishire, poodle e etc, animais de porte maior também podem usufruir de uma agradável tarde no shopping center.

Pois bem. Conseguimos achar o ônibus que nos levava pra lá (uma das raras vezes em que a prefeitura me indicou o ônibus certo e o lugar exato em que eu deveria pegá-lo), corremos feito duas loucas pela Avenida Angélica e finalmente adentramos o Teatro Folha.

Após o evento, enquanto nos encaminhávamos para a saída, me deparei com uma placa que dizia, não necessariamente com essas palavras: favor limpar a sujeira feito pelo seu cão. E aí me veio na cabeça o óbvio: cachorros não ficam tímidos em fazer cocô em qualquer lugar. E como vivemos em um país extremamente civilizado, não seria estranho me deparar com a sujeira dos bichos no meio do corredor.

Feita essa conclusão mais do que óbvia, saí reclamando (propositalmente em um tom mais alto que o normal) de todos aqueles donos que deixam o rastro de seus cachorros para trás. Durão só faltava cavar um buraco no chão para enfiar a cara. E agradecia a todo momento por não termos cruzado com um cocô no meio do caminho.

Quando achei que já havia visto tudo, hoje me deparei com uma mulher entrando no Supermercado acompanhada por seu Cocker Spaniel. O que faria um Cocker no mercado? Escolher o sabor de seu Biscrock?

TPV V

Passei!! E em terceiro lugar!!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Família desmembrada

A família que morava em meu telhado aos poucos vai se desmembrando. A mãe encontra-se no veterinário, após ser diagnosticada com uma queda de cálcio, o que ocasionou em fraqueza nas patas traseiras. Mas mesmo depois de quase ser dada por morta, a fera ainda nos olha daquele jeito mortal. A veterinária nos informou que é super difícil cuidar dela. Bem, é por isso que eles são veterinário, né não, Ju?
Os filhotinhos estão no "chalé" aqui de casa. Basta girarmos a chave do local que os três se entocam entre as caixas e prateleiras. E aí nós temos que deitar no chão e ficar procurando os gatos, que depois começam a miar feito condenados quando são pegos no colo. Mas são lindos, fofos, etc, etc. Tudo que um gato filhote pode ser. Ou três, para ser mais exata.

As duas gatinhas, ainda sem dono, na época em que moravam no telhado (ou seja, há uns quatro dias atrás)

Não se deixem enganar! A gata dormindo tranqüilamente com seus filhotes na verdade é um bicho um tanto quanto feroz!

Cão-diretor

Em uma pequena notinha, o Destak ( informa que "a Cultura começou a negociar com o diretor Cao Hamburger a produção de uma nova série infantil."

Cao dirigiu o aclamado "O Ano em que meus pais saíram de férias". Porém, antes disso, também esteve a frente de Castelo Rá-Tim-Bum. Siiiiim, exatamente!! Aquele programa com Nino, Pedro, Zequinha, Biba, Celeste, Dr. Vitor, Morgana, os sapatos falantes e mais um monte de coisas estranhas. Eu gostava; e assistia todos os dias. Sabia de cor os episódios, e achava o quarto do Nino e a biblioteca os lugares mais legais do castelo. Mas não é sobre isso que queria falar.

No começo do programa, enquanto apareciam os créditos, um nome me intrigava: Cao Hamburger. E associava aquele nome a uma parte da Casa do Louco, no Parque da Mônica: aquela casinha com um cachorro-quente latindo. O por quê dessa associação só a mente fértil de uma criança pode explicar.

Mas o que importa é que, depois de anos, Cao Hamburger voltará a intrigar mais crianças (poucas, o que é uma pena) com seu nome. Ou será que era só eu qe achava que o diretor de Castelo Rá-Tim-Bum era um sanduíche gigante?

TPV IV

"Então... acabou de estar chegando para mim que deu um probleminha no resultado e ele só vai estar saindo amanhã, às oito horas. Você pode estar vindo aqui ou estar conferindo pela internet."

ai, ai...Santo Gerundismo!

(Passei!)

domingo, 11 de novembro de 2007

TPV III

Um já foi, faltam três. Tá acabando!!!!!!

A Copa (ou o Globo)

Vou dedicar apenas algumas linhas para esse evento.

Ver a galera comemorando porque o Brasil foi anunciado para sediar a Copa (dããããã!! Era candidato único, porra!!) quase me fez entrar em depressão. Alguém por acaso lembra do Pan?? "Claro!! Ouro na ginástica, no vôlei, no basquete, no Futsal, na natação..."Tá, mas e o orçamento multiplicado por números de até dois digitos? Por Deus, como as pessoas podem ter engolido as merdas do Pan-americano tão rápido a ponto de achar legal o Brasil sediar a Copa? Meu, tinham doze, DOZE governadores do Brasil lá!! Mais Lula, Orlando Jr. e Paulo Coelho. PAULO COELHO!!! O que o mago chiliquento (algum dia conto meu encontro com PC na livraria Cultura) estava fazendo lá?? Será que fui só eu que encarou essa comitiva como um "aperitivo" para o que está por vir??

E aliás, Vossa Excelência Ricardo Teixeira declarou à Veja dessa semana que o governo não gastará um centavo com o básico para da Copa. Também disse que obras nos estádios ficarão a cargo dos cofres público. Mas isso não é algo básico para uma Copa do Mundo?

(Sim, foram algumas muitas linhas, eu sei... nem ligo!)

sábado, 10 de novembro de 2007

TPV II

10³=quilo

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

TPV I

Discar para alguém é catacrese.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Chamem o National Geographic!!!

Abro a Carta Capital dessa semana e eis que, em certa página, vejo aquela figura, o homem do "está tudo sob controle": Cláudio Lembo!!

Acho que o National Geographic deveria fazer um documentário comparando Tutankamon, o jovem faraó, com Cláudio Lembo, a múmia viva ex-governadora de São Paulo.

Daria uma filmagem e tanto!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Os mais mais

Em uma aula de história, eu e Paula começamos a listar os assuntos mais manjados nos canais de história, etc (Discovery Channel, History Channel e National Geographic). Comseguimos seis, que serão apresentados aqui devidamente comentados.

- Dia D: a invasão da Normandia já é conhecida por todos que de vez em quando assistem a esses canais. A descrição do mar coberto de sangue, as imagens dos caras chegando pelo mar... quem nunca viu essa cena?

- Família Real Russa: essa quem me falou foi a Paula. Segundo ela, eles adoram comentar sobre as últimas descobertas acerca de seu Nicolau e cia. Com certeza toda a história que envolve essas pessoa deve ser um prato cheio para certos canais...

- Bomba de Hiroshima: no estilo daqueles programinhas de antes e depois (que eu por sinal adoro). Mostra a bomba lançada, o que aconteceu depois e como está a cidade japonesa hoje em dia. Só me pergunto uma coisa: o que aconteceu com a bomba lançada em Nagasaki?

- Egito Antigo: a galera do Nat Geo deve estar comemorando até agora com a "nudez" de Tutankamon. O faraó egípcio é o preferido deles, mas o mistério das pirâmides também está bem contado.

- Império Romano: mais um que a Paula cansou de ver. Pode ter sido mega importante para a atual sociedade moderna ocidental, mas não tem outros assuntos, não?

- Adolf Hitler: o ditador e seu nazismo também estão sempre presentes nos domcumentários de Nat Geo, Discovery e History Channel. Mas ninguém nunca conseguiu responder uma coisa: como as pessoas podem acreditar que um austríaco, moreno, baixinho e de cabelos pretos defendia que a raça superior eram os arianos, com seus cabelos loiros e olhos azuis?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O cachorro

Pancho morreu. Minha mãe ainda não me informou oficialmente, mas pela conversa com a minha madrinha tenho certeza disso.

Pancho era um cocker castanho, já velhinho. Da última vez que o vi, já estava cego. Lembro-me quando ele era filhote - também o era, ora pois. Ficava horas na área de serviço do apartamento da minha madrinha, lá na Ilha do Governador, na minha amada Rio de Janeiro. De vez em quando o soltava e ficávamos brincando na sala. Gostava dele, uma das minhas lembranças da minha cidade maravilhosa. Mas sabia que mais dia, menos dia, isso ia acontecer.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Alexandre Barros

Existem umas coisas que são difíceis de explicar.Meu fanatismo por rally não é uma delas. Nem minha torcida pelo Heikki Kovalainen (embora alguns tentem me persuadir a desistir do piloto).

Porém, não consigo explicar quando comecei a achar Alexandre Barros "o cara", nem o por quê de tal fato. Suspeito que tenha sido lá atrás, quando era apenas uma criança que sonhava em correr de moto. Aí vi aquele brasileiro correndo e, tã rã!, resolvi que ele era legal.

E mesmo passado todos esses anos, mesmo que não tenha acompanhado a carreira de Alexandre Barros, fiquei triste ao ver, há alguns dias atrás, que ele talvez fosse se aposentar. E mais triste fiquei quando, no domingo, a aposentadoria do meu herói-sem-eu-saber-por-que foi confirmada.

E essa tristeza não sei muito bem dá onde veio. Mas enquanto todos estavam atentos à vitória de Dani Pedrosa em Valência, à mão quebrada de Valentino Rossi e ao campeonato de Casey Stoner, eu pensava que não poderei mais prometer que vou acompanhar as corridas de Alex Barros no ano que vem.

sábado, 3 de novembro de 2007

Cinema em casa

Passei a semana inteira - hiperbolicamente falando - sonhando com a hora em que entraria naquela locadora, paredes forradas com fotos de personalidades como Audrey Hepburn, poltronas e livros de filmes na estante, e sairia com alguns filmes nas mãos, para depois assistir enquanto comia algo incrivelmente calórico.

Entrei na supracitada loja e fui direto para a parte de lançamentos. Maria Antonieta, Pequena Miss Sunshine e O Labirinto do Fauno eram meus alvos. Todos, TODOS estavam locados. Passei os vinte minutos seguintes procurando algo naquele lugar. Descubro que já havia visto todos os filmes de Audrey daquela locadora. Fui para a parte de comédia, desistindo de pegar algo que me fizesse pensar muito. Meu olhar esbarra em Bom dia, Vietnã, com Robin Williams. Ao lado desse, De Repente é Amor, aquele que assisti uma única vez e me encantou profundamente.

Escolha feita, me encaminho para o caixa. Porém, Patrícia Pillar e Daniel Oliveira me fazem voltar e abandonar Ashton e Amanda, não antes de prometer que em breve voltaria para buscá-los. E volto para casa, pronta para minha feliz e solitária sessão de cinema.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Será que ele é?

"Ele é muito burro", me diz um certo alguém.

Sim, ele é. Sem sombras de dúvida.

Sexta-feira sobre quatro rodas

Algumas novidades automobilísticas de hoje:

- o UAE Desert Challenge chegou ao fim com vitória de Stephane Peterhansel e Jean Paul Cottret (Mitsubishi). A dupla Palmeirinha e Dona Maria (Paulo Nobre, brasileiro, e Filipe Palmero, português) chegou em 11º, após capotagens e desidratações;

- com o resultado, Carlos Sainz (Volks) ganhou o Mundial de Cross Country, com a luso-brasileira em 4º;

- nas motos, Marc Coma levou a melhor, ficando a cinco minutos de Cyril Despres, segundo colocado. Jean Azevedo, brasileiro, chegou em 6º lugar;

Nessa categoria, um sobrenome conhecido me deixou surpresa: De Villiers, a princípio um piloto da equipe Volkswagen. Mas não me lembrava do primeiro nome dele, e as letrinhas indicando a nacionaliade do cara tampouco me ajudavam. Fiz o mais óbvio: "dei um google" no nome. Cornel, o De Villiers das moto - quadriciclo, como me informou tão bem o site de busca - correu o Dakar, abandonando na quinta especial por conta de motor partido. O original, Giniel - o gnomo, continua correndo de carro.

- o tempo abriu em Severiano. O sol até ensaia aparecer, como informou a Cronospeed;

- por último, mas não menos importante: Alonso está, oficialmente, fora da McLaren.

Chove em Severiano

E começou o rally de Severiano. Chuva, chuva, chuva, é o que relata o Cronospeed. As duplas fazem o levantamento; Tedesco fica entalado entre um ônibus e uma árvore; em uma foto, dois guris levam as mãos aos ouvidos enquanto um Celta é retirado do caminhão.

Tenho boas lembranças de Severiano e região. Paramos naquela cidade, eu, Helena Deyama e Déia Portas, para comer algo entre uma especial e outra, provavelmente depois de termos nos empanturrado com aqueles biscoitinhos comprados no Bon Giovanni na noite anterior. Cidadezinha bonitinha, a igreja, a pracinha com brinquedos.

Sinto por estar aqui e eles, lá. Não vi Erechim e sua décima participação no CBR, não conheci Estação; e provavelmente não irei para a última etapa. De rally, esse ano, só a largada do Sertões. O francês e seu café-com-leite, a tentativa de lavar todo aquele arroz, o show ouvido do box da equipe, tentativa de socializar com o chileno, piloto daquele cara de quem gosto muito. Os portugas da Red Line, os dois nordestinos, os tubos de leite condensado, a BMW
e o esforço tremendo para não seguir com aqueles três. A tristeza de vê-los indo rumo a Salvador e eu ali, naquela Goiânia vazia e sem graça.

Ah, o rally!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Cinco vezes

A capa do jornal, a bandeira no carro, os jornalistas no rádio, o cara rindo na rua, a menina na porta do cursinho, as pessoas sentadas na escadaria da Gazeta, o cobrador do ônibus e a mulher que com ele conversa, eu. Todos com o mesmo pensamento...

É PENTACAMPEÃO!!!!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Ela

Ela não era de muito papo. Para que comesse, deixávamos a comida ali; ela vinha e comia. Quando nos aproximávamos mais, fugia. Às vezes esperava até que não houvesse ninguém por perto para atacar o prato de comida.

Passado um tempo, descobrimos que ela estava para dar a luz. Como, onde, quando? Não sabíamos. Como já disse, ela não permitia nenhum tipo de contato.

Seis e meia da manhã, caminha até a varanda. Lá estava ela, deitada na cadeira. Sorrio com a cara de pau dela. E após uma pequena reunião, decidimos por deixar aquele pequeno ser castanho dormir.

No fim da tarde, voltando para casa, minha mãe me coloca a par da situação. Seus rebentos estavam ali, abaixo da nossa varanda. Já em casa, me divirto com aqueles dois filhotinhos brincando, a mãe atenta a cada movimento, nosso e deles.

Acabo de ouvir algo. Talvez um deles tenha derrubado a vasilhinha de comida colocada no telhado. A cadeira da varanda está vazia, mas sei que estão todos ali embaixo. Me pergunto agora que destino terão esses seres. Nos últimos anos, sete já passaram por nossos braços, cinco vingaram. Todos estavam abandonados, jogados na rua como se fossem um bando de coisas. Os dois novos filhotinhos já conseguiram dono. A mãe, ela na certa ficará por aqui, talvez fazendo companhia para os outros que moram do lado de dentro da varanda. Ou então não. Continuará com sua vida de vira-lata, aparecendo de vez em quando para comer, sozinha, naquele pratinho no fundo do quintal.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Já deu

Duas coisas que já encheram:

- O filme Tropa de Elite
- A porcaria do rolex do Luciano Huck

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Rally na veia!

Próximo final de semana acontece mais uma etapa do Campeonato Brasileiro de Velocidade. A etapa será em Severiano de Almeida, perto de Erechim, Rio Grande do Sul. Rally por aquela região é prova boa, pode apostar.

Também fiquei sabendo que a última etapa do Campeonato, que deve ocorrer em dezembro, ainda não tem cidade confirmada. Falam que o mais provável é que Curitiba sedie a prova final, mas existe também a possibilidade de Getúlio Vargas (também na região de Erexa city) abraçar a corrida. Conheço a galera dessa região e sou a favor de outra prova lá. Não é por mero acaso que nesse ano já tivemos duas corridas por ali, incluindo a etapa do Sul-americano em Erechim. Fui ano passado e posso dizer: é foda!

(Uma parte do público presente na etapa do ano passado. O maior que já vi em provas de rally!! E olha que tinha lama, frio e chuva!)

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Saby na X-Raid

No dia 11 de outubro - quase um mês depois da morte de Colin McRae - a equipe X-Raid team divulgou quem substituirá o escocês nos rallys UAE Desert Challenge e Dakar : o francês Bruno Saby, que corria pela Volkswagen Motorsport. Saby já foi campeão das duas competições: no Dakar, em 1993; nos Emirados Árabes, em 1996.

Seu companheiro será o também francês Alain Guehennec, que antes navegava para Nasser Al-Attiyah. Quem dividirá o carro com Nasser será Tina Thorner que navegaria adivinha pra quem? Colin McRae.

O UAE Desert Challenge começa daqui a dois dias.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Quando Raikkonen não fazia nada

Lembro-me que tinha lida sobre uma possível saída de Kimi Raikkonen na metade da temporada. Procurei e achei, no blog do Victor Martins (http://victal.zip.net).

O motivo da saída do finlandês, relatava Martins, seria a temporada que o piloto apresentava até então: após a vitória na Austrália, mais nenhum resultado expressivo. A partir da França, Kimi estourou: foram cinco vitórias em dez corridas. Chegou a Interlagos com sete pontos a menos que Lewis Hamilton. O resto, vocês já sabem.

Acho que, por enquanto, o pensamento de tirar Kimi Raikkonen da equipe não passa nem perto da Ferrari.

GP noturno em Cingapura

A FIA confirmou: em 2008 Cingapura sediará uma etapa noturna. Será a 15º da temporada, no dia 28 de setembro (por coincidência, me aniversário!).

O calendário da temporada é:

16/03 - Melbourne (Austrália)
23/03 - Sepang (Malásia)
06/04 - Sakhir (Bahrein)
27/04 - Barcelona (Espanha)
11/05 - Istambul (Turquia)
25/05 - Monte Carlo (Mônaco)
08/06 - Montreal (Canadá)
22/06 - Magny-Cours (França)
06/07 - Silverstone (Inglaterra)
20/07 - Hockenheim (Alemanha)
03/08 - Hungaroring (Hungria)
24/08 - Valência* (Espanha)
07/09 - Spa-Francorchamps (Bélgica)
14/09 - Monza (Itália)
28/09 - Cingapura (Cingapura)
12/10 - Fuji (Japão)
19/10 - Xangai (China)
02/11 - Interlagos (Brasil)

*GP da Europa

domingo, 21 de outubro de 2007

Só eu que vi?

Tá, agora comecei a ficar meio assustada.

Fui só eu que vi o Nakajima atropelando dois mecânicos na corrida de hoje?

Vai faltar vodca em São Paulo

Kimi Raikkonen é finalmente campeão!

Os pilotos não foram punidos, contrariando a minha previsão. Ainda bem!

Depois volto com mais pitacos.

Ainda não acabou

Raikkonen campeão da temporada 2007 da Fórmula 1?
Ainda não.

Em um ano como esse, claro que não podia faltar um grand finale! BMW e Williams estão sendo investigadas por estar com gasolina abaixo da temperatura permitida pelo regulamento. O que isso tem a ver com o resultado? Nick Heidfeld, Robert Kubica e Nico Rosberg pertencem a essas equipes. E chegaram na frente de Lewis Hamilton. Caso esses três pilotos recebam punição, Lewis termina a prova em quarto lugar e leva o campeonato.

Alguém duvida que Heidfeld, Kubica e Rosberg sejam punidos? Titio Ron Dennis deve estar sorrindo, agora.

domingo, 14 de outubro de 2007

Quase irmãos

O Grande Prêmio publicou mais uma demostração de harmonia e fraternidade na novela Alonso x Hamilton.

Nem a Wikipedia escapou!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

E se...?

Semana que vem o Brasil sedia a última prova da temporada 2007 de Fórmula 1. São três candidatos ao título: Lewis Hamilton, com 107 pontos, Fernando Alonso, com 103 e Kimi Raikkonen, com 100.

E se, ao invés de ficar lendo aqueles textos com todos aqueles cálculos matemáticos, você pudesse ver a possibilidade de cada um ser campeão de um modo diferente? O "Marca" fez isso. Acesse o site e descubra todas as chances que cada um tem de levar a taça.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Veja. Eu vi

Veja não é uma revista séria. Já mostrou isso em muitas matérias, e tenta se superar a cada edição. A escolha das palavras de suas reportagens mostram cada vez mais que seu objetivo não é informar a ninguém, e sim tentar enfiar goela abaixo de seus leitores as verdades na qual acredita. E eles acreditam.

A matéria sobre Che Guevara é um excelente exemplo disso. Na edição dessa semana, as cartas que ilustram essa sessão da revista exaltam Veja, chegando a dizer que ela é uma "fonte de luz". O que mais me espanta é saber que essa expressão surgiu de um deputado, vice-líder do PSDB na Câmara. Caro deputado, uma fonte de luz ilumina tudo. Veja não o faz. Ela apenas ilumina a parte que mais lhe convém.

Outros a definem como uma revista imparcial. O dicionário Michaelis define imparcial como algo "quem não se deixa corromper; que julga sem paixão". Quem acredita que Veja se propõe a isso merece um belo de um sorvete na testa.

Não digo que tudo nela é podre e merece ir para a lata do lixo (a mesma em que Diogo Schelp e Duda Teixeira jogaram Guevara), mas existem coisas que soam tão absurdas nessa revista que perde-se o ânimo de continuar a leitura.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Outra caixinha de surpresas

Hamilton deixou de ser a grande novidade do ano. Continua sendo um fenômeno, provável campeão no su ano de estréia. Mas um outro jovem piloto vem se destacando. Seu nome é Sebastian Vettel.

Vettel estreou na Fórmula 1 em Indianápolis, nesse ano. Na ocasião o alemão substituia Robert Kubica, que na prova anterior havia sofrido um acidente fenomenal, resultando em uma torção no pé. E com dezenove anos, Sebastian conquistou seu primeiro ponto na categoria. Chegou em oitavo lugar.

A uma semana atrás, Sebastian foi além. Correndo pela Toro Roso, liderou a chuvosa corrida do Japão e caminha para um terceiro lugar quando, após uma freada de Lewis Hamilton, bateu em Mark Webber e saiu da prova.

Em Xangai, Vettel largou em 17º, após uma punição por ter atrapalhado Heikki Kovalainen na volta de classificação. Ao final da corrida, o menino figurava na quarta posição, conquistando os primeiros pontos da Toro Roso. Aos vinte anos, 2 meses e 27 dias.

Lewis Hamilton que se cuide.

Uma caixinha de surpresas

Acho em minhas coisas uma edição da Folha de São Paulo de março desse ano. Faltavam alguns dias para o o primeiro GP do ano, na Austrália. De Melbourne, Tatiana Cunha escrevia que para essa temporada Felipe Massa tinha dois rivais para o título: Kimi Raikkonen e Fernando Alonso.

Foi também nessa época que Fabio Seixas apostava que Robert Kubica estaria na frente de Fisichella e Hamilton. Pois é.

Terceiro lugar. Essa foi a posição que Lewis Hamilton conquistou na sua primeira corrida na F1. Nas próximas quatro corridas o inglês foi além: conquistou o segundo lugar em todas, enquanto Massa, Raikkonen e Alonso se revezavam nas duas posições restantes.

E quando todos achavam que Lewis era um piloto excepcional, mais uma surpresa: em terras canadenses, no seu sexto GP, o inglês conquista a vitória.

No Japão, ao subir pela quarta vez no lugar mais alto do pódio, todos já sabiam qual seria o destino de Lewis: com 22 anos, ele conquistaria seu primeiro título mundial na prova seguinte, na China, penúltima do campeonato. Mas parece que Hamilton gosta de surpresas.

Lewis errou, e todo mundo erra, como ele mesmo falou. Mas existem erros e erros. Bater na barreira de pneus durante uma demostração de kart, tudo bem. Mas o erro dessa corrida pode custar caro para Hamilton. Com o primeiro lugar de Raikkonen e o segundo de Alonso - Massa ficou em terceiro -, os dois pilotos viram-se com chances de conquistar o campeonato - não são grandes, mas não deixam de existir. E para todos aqueles que acham improvável esse resultado, vale a máxima: a corrida só acaba quando termina.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O maraviliozo portugueis do Congreço

(Será que isso faz parte da reforma da língua portuguesa?)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

ÃO, ÃO, ÃO, carro de luxo é a solução

Como estamos nadando em dinheiro no Brasil, a Câmara resolveu que vai dar um presentinho para onze deputados, sendo eles: o presidente da Câmara, outros oito deputados com posto de comando e dois diretores administrativos. "Os veículos zero quilômetro substituirão a atual frota composta, composta de sete Omegas ano 1998 e quatro Tempra 1996", diz a Folha.

Mas esperem! Não são simples carrinhos! Estamos falando de onze veículos que custarão em torno de 130 mil reais cada um! É exigido no edital coisas como freios ABS, ar condicionado, direção hidráulica, CD Player, banco revestido de couro.

É claro. Porque o conforto de nossos amados deputados está acima de qualquer coisa.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Um simples Kovalainen

Após o GP do Japão finalmente percebi que Heikki Kovalainen é quase que um nada perto de Lewis Hamilton.

Deixe-me explicar:assisti ao GP até um pouco depois do acidente de Fernando Alonso. Como já tinha certeza da vitória do Lewis, virei e dormi. Um amigo ainda me alertou: "não desliga!" Não dei bola. Alonso havia batido, Sebastian Vettel havia liderado a corrida, Hamilton estava em primeiro. Nada mais podia acontecer.

Quando acordei, percebi o quão errada estava. Perdi o menino Vettel chorando, Massa e Kubica na maior briga dentro da pista e, o principal, Kovalainen conquistando o seu primeiro pódio na Fórmula 1. Para mim esse era um momento histórico, tão importante quanto Vettel e sua liderança. Tenho uma admiração quase cega por esse piloto. Mesmo que ele tenha aquela arrogante auto-confiança (e devo argumentar que, ao que parece, Heikki baixou a bola nessa temporada) e que, segundo alguns, ele seja um nojento.

Mas qual foi a minha surpresa quando percebi que rarrísimas pessoas davam verdadeira importância ao pódio do finlandês! De Fábio Seixas "ganhou" apenas um "gostei de ver Kovalainen no pódio". Mais destaque foi dado ao fato da Finlândia ter conseguido um dobradinha (2º - Kovalainen; 3º - Raikkonen).

E foi nesse instante que caiu a ficha. Quem é Heikki Kovalainen? Vice-campeão da GP2 2005, piloto de teste da Renault em 2006. Nesse ano ocupa a sétima posição do campeonato, cinco pontos atrás de Robert Kubica. Idade: 26 anos dia 19. Vitórias na Fórmula 1: nenhuma. Pódios: 1.

E Lewis Hamilton? Foi campeão da GP2 ano passado, assumiu o cockipit da McLaren esse ano. Já na sua estréia conquistou o terceiro lugar. Ficou fora do pódio apenas 4 vezes na temporada. Conquistou quatro vitórias. Tem 107 pontos, mais de dez a frente de Fernando Alonso, segundo colocado. Completou 22 anos em janeiro desse ano. É o virtual campeão da temporada.

Como poderia esperar uma reação diferente diante do pódio de Heikki? Ele não fez nada de mais. Feito maior fez Webber com um terceiro lugar na Alemanha. Kovalainen nenhum é páreo para tudo que Hamilton foi e ainda será nesse ano.

Alguém chamado Richard Sainct

Lembro-me como se fosse hoje. Era dia 29 de setembro de 2004. Chego em casa, ligo o computador. Abro o Messenger, um amigo vem falar comigo. "Você está sabendo?" Não, eu não sabia. "O Richard Sainct morreu!"

Sainct. Richard Sainct. Richard Sainct? Vasculhei meu cérebro em busca desse nome. Ah, sim! Piloto de moto, corria o Paris Dakar! E tinha mais alguma coisa.... o que era mesmo?

Procuro na internet, nada em português. Leio em inglês, em francês, em italiano (ou adivinho, no caso das duas últimas línguas). Escrevo uma nota, mando para o Leo - na época escrevia para o site Nas Trilhas. Volto para minha rotina diária.

Lá pelas dez horas da noite o nome volta para minha mente. Richard Sainct. E junto uma enorme tristeza.

Naquele mesmo ano o Rally dos Sertões havia entrado para o Campeonato Mundial de Cross Country para as motos. Contava ver aqueles pilotos que tanto admirava. Os principais eram dois franceses, pilotos da KTM. Um deles, tri-campeão mundial e tri-campeão do Dakar. Richard Sainct.O outro era Cyril Despres.

O Cyril eu já conheço e gosto dele.
O Richard, descobri, não era imortal.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Bye bye, Groholm!

Não, caros! Nenhum outro mega piloto de rally morreu (graças a Deus)!

O que acontece é que no começo desse mês foi anunciado que Marcus Groholm vai se aposentar ao final dessa temporada.

Nunca gostei muito do Gorholm, sempre o achei extremamente rabugento. Podia ser bi-campeão, mas um bi-campeão eternamente rabugento. Na etapa da Noruega, escorria mau humor (ok...quando você, bi-campeão, vê um garoto te dar um banho com certeza não fica saltitando por ai).

Por outro lado, foi nessa mesma etapa que ele deu uma das melhores respostas que já vi na minha vida. Ao ser indagado do porquê não ter passado Hirvonen, ele respondeu algo como "Porque não consegui". O jornalista ainda perguntou "But, why?". Groholm, com toda sua classe, falou que era óbvio que Hirvonen era o primeiro porque estava mais rápido, ou algo bem parecido. O pobre repórter calou-se diante da resposta. E eu sorri por dentro, nem um pouco solidária com meu colega de profissão.

O que importa disso tudo é que, ao ler o que Marcus dizia, pelo primeira vez senti simpatia pelo finlandês. "Foi uma decisão muito difícil de tomar. 'Rallying' (poderia traduzir como "fazer rally", mas tomei simpatia por esse verbo) tem sido minha vida por muitos anos, e quando o Rally de Monte Carlo chegar em janeiro iniciando a próxima temporada vai ser estranho não estar lá."

Não duvido que essa tenha sido uma das decisões mais difíceis na vida de Groholm. Deixar um esporte a qual se dedicou tanto tempo - 20 anos, no caso dele - deve ser no mínimo doloroso. Ele completa falando que "isso vai permitir que eu passe mais tempo com minha esposa e meus três filhos. Eles me apoiaram durante toda minha carreira e eu gostaria de agradecê-lo por isso. Eu não poderia ter alcançado tudo que eu tenho sem o encorajamento deles."

Sim, porque ser família de piloto de rally é dar total apoio, agüentar os dias/semanas em que o competidor está longe de casa, dividir vitórias e derrotas, ter consciência de que essa é a vida dele, é isso que ele ama fazer. Resumidamente falando, é isso.

Porém, o que me chamou mais a atenção é que ele considera a hora certa de parar. "Eu queria parar enquanto ainda estivesse rápido para ganhar rallys." Com certeza uma sábia decisão, digna de um piloto do nível de Marcus Groholm.

E é por causa de tudo isso que vou, ao menos uma vez, torcer para que o finlandês leve o título, esse último título. No momento não importa quão rabugento ele seja. Apenas por ser Marcus Groholm, ele merece.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Brasília é do Alemão!

Alguns considerariam o título do post tietagem demais. Mas o que Ingo Hoffmann fez em Brasília, só isso pode ser dito.

Ingão saiu na 24ª posição; chegou em segundo lugar. Isso não é pra qualquer um! Com isso o Alemão se classificou para o playoff. Os outros nove pilotos são:

Cacá Bueno
Ricardo Maurício
Thiago Camilo
Marcos Gomes
Valdeno Brito
Daniel Serra
Hoover Orsi
Felipe Maluhy
Rodrigo Sperafico

Ainda na largada Ingo perdeu algumas posições, mas na volta 12 já era o 15º . "No final, estava no limite quando houve o toque com o Hoover. Estávamos lado a lado, mas meu chefe de equipe pediu para eu tirar o pé. O Hoover precisava desse resultado", disse Ingo.

A próxima etapa acontece dia 14 de outubro, em Buenos Aires.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Imaginem

Vou deixar aqui uma música que me marcou muito quando era mais nova, principalmente os últimos versos da segunda estrofe. Pra mim, naquela época, eram palavras que diziam tudo.

Imaginem - Toquinho

Imaginem todos vocês
Se o mundo inteiro vivesse em paz
A natureza talvez
Não fosse destruída jamais

Russo, cowboy e chinês
Num só país sem fronteiras
Armas de fogo, seria tão bom
Se fossem feitas de isopor
E aqueles mísseis de mil megatons
Fossem bombons de licor

Flores colorindo a terra
Toda verdejante, sem guerra
Nem um seria tão rico
Nem outro tão pobrinho
Todos num caminho só

Rios e mares limpinhos
Com peixes, baleias, golfinhos
Faríamos as usinas nucleares
Virarem pão-de-ló

Imaginem todos vocês
Um mundo bom que um beatle sonhou
Peçam a quem fala Inglês
Versão da canção que John Lennon cantou

Mais uma amarelada

Existem notícias que seriam extremamente chocantes se não tivessem tornado-se tragicamente cotidianas. Desvio de dinheiro público, merdas que Bushinho fala e faz. Só para citar alguns exemplos.

Decidi incluir nesse grupo a construção duvidosa da linha amarela de metrô em São Paulo. Fiquei sabendo hoje que dois túneis que deveriam se encontrar (um vindo do Morumbi, o outro do Butantã) apresentaram 80 cm de desalinhamento. Como, meu Santo Deus, isso pode acontecer? Não sou nenhuma técnica em engenharia, mas tenho certeza de que existem recursos que servem exatamente para impedir que coisas como essas aconteçam!

Não podemos esquecer que foi nessa mesma construção que, em janeiro desse ano, abriu-se uma cratera que deixou sete mortos. Sem falar no buraco aberto mês passado ns rua Pinheiros, também relacionado à obra. Espero que o Consórcio Via Amarela (Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez) comecem a levar um pouco mais a sério as obras dessa linha.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

McRash

Quando li a notícia, não sei o que me deixou mais chocada: se era o fato de Colin McRae ter morrido ou como ele havia morrido.

Pois é. Colin McRae, 39, campeão do WRC em 1995, morreu no sábado, dia 15, em um acidente de helicóptero. Junto estavamo seu filho Johnny, de cinco anos, Graeme Duncan, 37, amigo da família e Ben Porcelli, 6, amigo de Johnny.

Mas, apesar de ele ser campeão do WRC, não é isso que me faz lembrar dele. McRae protagonizou um dos acidentes mais impressionantes que já vi na minha vida, e o que me levou a aderir ao nome McRash. Foi em um Paris Dakar recente, não lembro bem o ano. O cara capotou o Nissan umas dez vezes seguidas e saiu inteiro!! (Não consegui achar o vídeo no YouTube)

Esse ano ele correria no Dakar com uma BMW X5, na mesma equipe que Palmeirinha. Sem dúvida alguma essa é mais uma grande perda para o rally.

Rest in Peace, Colin McRae


(Como disse quase que sabiamente alguém - sim, pois o cara incluiu Ari Vatanen nessa, que está vivinho da silva - esteja onde estiver, é certo que Colin já está armando um corridnha com Richard Burns!)

Mais um ano de vida!

Ontem, 17 de setembro, foi aniversário de um dos grandes nomes do rally brasileiro. Há 49 anos atrás nascia Lourival Roldan. Na época ele ainda não sabia o que estaria por vir.

O tempo foi passando, passando, até chegar em 1985, com o primeiro rally. Assim começou sua carreira. Em 96, foi campeão brasileiro de rally de velocidade com o Reinaldo Varela. Lá pelos anos 2000, foi convidado a participar do rally dos Sertões com Klever Kolberg. Depois ganhou a Copa Baja Brasil, foi Vice-campeão brasileiro de Cross Country, vice do Sertões. Paralelamente, organizava as provas do Mitsubishi MotorSports.

Em 2003 correu seu primeiro Paris-Dakar, ao lado do Klever (naquele ano o rally saiu de Marselha, França, e chegou em Sharm El Sheik, no Egito). Nesse ano a Equipe Petrobras Lubrax conseguia pódio nas três categorias! (Quem não se lembra do Jean Azevedo chegar em 5º na geral?)

E passou-se 2004, 2005 até que em 2006 Lourival saiu da equipe e ingressou na Mitsubishi Racing, ao lado de Ingo Hoffmann (aliás, foi o primeiro rally de Ingo foi com Roldan, em 2004, em uma Mitsubishi Cup em Campinas).

Nesse ano, correu seu quarto Dakar ao lado de Riamburgo Ximenes. Também ganhou o prêmio Goodyear de rally. Foram mais dois troféus para a coleção! Paralelamente ao Cross Country Lourival é diretor de prova do Mitsubishi MotorSports, o maior rally monomarca do Brasil.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Chamem a D. Morte!

Sobre o Senado? Morreu hoje, vocês não sabiam? A portas fechadas, com voto secreto, olhando para o próprio umbigo.

Espero que nenhum grego veja o significado de democracia aqui no Brasil.

Malha, Lula!


Não, meus caros. Não tenho muita simpatia pelo presidente russo Vladimir Putin. Também não pretendo criar uma campanha contra o Lula ou algo do gênero. O negócio é o seguinte: Há algum tempo atrás foram publicadas no site do Kremilin algumas fotos das férias do presidente russo na Sibéria. Como se vê na foto acima, aos 54 anos de idade Putin exibe um corpo de dar inveja a muita gente.

E então vemos o presidente Lula (na verdade, apenas imaginamos, porque não consegui achar a foto ideal para colocar aqui). Aos 62 anos, ele não é um grande exemplo de corpo sarado. A minha proposta é essa: criaremos um movimento chamado "Malha, Lula!" para incentivar o presidente a fazer mais exercícios e, desse modo, conquistar um físico à la Vladimir Putin. Ainda não sei como procederemos para desenvolver mais o projeto, mas já temos sua pedra fundamental. Malha, Lula!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Fora do ar

Bom, galera... a FOM mandou o Daily Motion tirar as cenas da ultrapassagem de Hamilton sobre Raikkonen do ar (para quem não viu, era o link do post abaixo). Para quem não viu, sinto muito. Acontece, né? (e bastante!)

domingo, 9 de setembro de 2007

E a fórmula 1?

Já havia me esquecido da fórmula 1 hoje. Como disse um amigo meu, é muito mais legal assistir ao filme de espionagem na categoria às corridas em si.

Em Monza não foi diferente. Quem salvou mais uma manhã entediante de domingo foi Lewis Hamilton. Acho que imagens falam mais do que palavras.

Só acaba quando termina

Não sou a maior conhecedora de IRL. Mas a corrida desse domingo é impossível não comentar.

Na sexta, Fábio Seixas, em sua coluna semanal na Folha, falava sobre o ano de Dario Franchitti. No começo, o escocês parecia caminhar para a vitória do campeonato. De uns meses para cá, achou que tinha asas. Foi para a corrida de Chicago com uma vantagem mínima em cima de Scott Dixon. Essa era a grande decisão.

O ponto que quero comentar aqui é o finalzinho da prova, não só porque assisti à corrida aos pedaços, mas porque esse foi o ponto decisivo.

A cinco voltas do final, Danica Patrick roda na entrada dos boxes. Bandeira amarela. (Pequena pausa para vocês imaginarem a piloto gritando, socando tudo, quase pulando do carro para empurrá-lo). Dixon estava na liderança, Franchitti em segundo. O neozelandês estava a algumas poucas voltas de ganhar o campeonato.

Bandeira verde a duas ou três voltas do final. E Dixon estava pronto para faturar o prêmio.

Penúltima curva... careras son careras, como dizia Fangio. E eis que nesse momento o combustível de Scott Dixon acaba, Franchitti leva a primeira posição, a vitória, o campeonato.

Pois é. A corrida só acaba quando termina.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Para inglês ver

Sei que já vai quase um mês da chegada do Rally dos Sertões. Mas, atrasada ou não, dou parabéns para:

- Zé Hélio, que deixou todos aqueles gringos comendo poeira;
- Maurício Neves e Clécio Maestrelli, que fizeram uma prova perfeita;
- Maurício Ramos, que desbancou os dois mega campeões de quadriciclo no Brasil;
- Edu Piano, que deicidiu que ser campeão só nos carros não tinha graça (e, claro, parabéns ao Solon Mendes e ao Davi Fonseca).

Nesse rally todo existe uma coisa que me deixou bem P da vida. Na verdade, foi por causa disso que resolvi fazer esse post (afinal, já se passou quase um mês que o rally acabou, não fazia sentido falar sobre ele agora).

Estava lendo uma matéria publicada sobre o rally Por Las Pampas e dos acidentes ocorridos na prova. A certa altura, me deparo com o seguinte parágrafo: "Diferente do Rali dos Sertões, no Brasil (...), as etapas do Por Las Pampas são realizadas com tráfego normal nas estradas. No Sertões, todo o trecho é interditado pela organização para garantir a segurança de competidores e moradores locais."

Não podia deixar de lembrar aqui nesse blog que no artigo 17.1 do regulamento particular do Rally dos Sertões está escrito o seguinte: "Os trechos especiais poderão, em qualquer momento, estar abertos ao trânsito local". Lembro-me que topei com essa frase indo para Goiânia, quando estava dando uma olhada no regulamento da prova. Infelizmente o Rally dos Sertões não é tão seguro quanto parece. Não interessa que vira e mexe se compare o Sertões com o Rally Paris Dakar, e que lá as especiais não são fechadas.Pelo amor de Deus, estamos falando de um rally que ocorre no meio do deserto do Saara, e não de um que utiliza estradas de terra fechadas. É uma pena mesmo que essa segurança não é mais tão garantida.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

De volta

Semanas sem postar, eu sei. Na verdade, mais de um mês. Mas como quem é vivo sempre aparece, cá estou. E passei por aqui para comentar a coluna de Ruy Castro para a Folha de São Paulo de hoje.

Saiu recentemente uma pesquisa sobre o consumo de álcool do brasileiro. Na primeira vez que vi, fiquei chocada. Depois, passou. Afinal, nada mais nesse mundo me surpreende muito. Mas ao ver o texto de Castro, resolvi também deixar meu pitaco sobre o assunto.

Acho que a palavra mais correta para o consumo exagerado de bebidas alcoólicas é: ridículo. Mas, pesando bem, ainda é fraca demais. É um absurdo um jovem sair de casa única e exclusivamente para encher a cara. E depois ainda se gabar do tanto que bebeu. Afinal, qual é a graça? É rídiculo, vergonhoso e não falo infantil porque não acho que crianças são idiotas para fazer isso.

Não concordo com Ruy Castro quando ele fala que isso é uma consequência do abuso de propagandas de cerveja na televisão. Acho que isso colabora, e é óbvio que tais mentiras (porque propagandas de cerveja não possuem um pingo se verdade) deveriam ser banidas da tevê. Mas, pra mim, o culto que se faz a Paris Hilton, Lindsay Lohan e essa turminha das "bêbadas famosas" é uma das principais causas.

Ouvir alguém falando que está indo beber é algo que dói no ouvido. São pessoas sem um pingo de maturidade e fracas demais para encarar a vida.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Como?

Fábio Seixas foi curto e rápido, mas disse tudo.

Novo ponto turístico

Ontem fomos levar meu pai ao aeroporto Congonhas. Como era de se esperar, a entrada do aeroporto estava lotada de carros de TV. Deixamos-o na área de embarque e seguimos. E enquanto andávamos, a quantidade de carro estacionada ia aumentando cada vez mais. A certa altura, um aglomerado de pessoas e mais alguns carros de reportagem. Do outro lado da avenida, o prédio da TAM.

Não acredito que ao menos metade daquelas pessoas sejam parentes de vítimas do acidente ou qualquer coisa assim. Fico imaginando, após o almoço de domingo, o pai virando para o filho e falando: Vai se arrumar, filhão, que agora nós vamos ver o acidente! E lá vai a família inteira se debruçar na grade para ver melhor os destroços. Se possível, vão até tentar chegar mais perto. E depois vão falar todos orgulhos que sim, eles viram o local do acidente. Assim como quem fala que foi ver tal exposição ou tal jogo de futebol em que seu time goleou o outro.

Pois é, eu também vi o local do acidente. E não me sinto nada orgulhosa por isso.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Algo sobre o Pan II

Oscar Schmidt vaiou os atletas estrangeiros na ginástica artística. Como esportista, ele deveria ser o primeiro a puxar a bater palmas para os ginastas. Não cheguei a acompanhar a carreira dele, mas pela sua atitude me veio a mente um jogador de basquete que não media limites para fazer uma cesta.

Não falo isso porque ele poderia desconcentrar os competidores. Simplesmente me decepciona ver um ex-atleta brasileiro pedir para que os outros fracassem. Como torcedora, prefiro que nossos atletas ganhem por serem melhores que os outros, e não porque os outros cairam.

Outra coisa: me chamou a atenção na Folha de ontem o texto de Carlos Heitor Cony. Graças a Deus tudo parece estar correndo bem no Pan. Mas continuo sustentando a tese de que o Brasil não tem condições de sediar uma Olímpiada. Não podemos esquecer que a organização para o Pan-Americano não poderia ter sido um desastre maior. E sinto muito, Cony, mas acreditar que resolverão o problema da Baía de Guanabara para sediar os Jogos Olímpicos é crer que na Páscoa um coelhinho virá trazer seus ovinhos de chocolate.

Algo sobre o Pan

Não, não resolvi, de uma hora para outra, amar o Pan-americano. Continuo achando o orçamento absurdo, o atraso das obras um absurdo, a maneira como tudo foi feito um absurdo total. Mas temos atletas brasileiros que se esforçam para representar o Brasil, muitas vezes em condições não muito boas (afinal, existem alguns esportes que não dão lucros, então não merecem seu lugar ao sol, né, César Maia?). E é por eles que eu assisto algumas partes dos Jogos. E não posso deixar de sorrir a cada medalha que o Brasil ganha. Mas existe um esporte que deixou meus olhos cheios de água, e nem era tão necessário que fosse um brasileiro para que eu esboçasse um sorriso.

Tudo isso talvez porque desde pequena aprendi que vida de ginasta é difícil pra cacete. Não, nunca fiz ginástica artística na minha vida, apenas ensaiava algumas estrelas, paradas de mão com e sem apoio, giros na barra e, mais recentemente, mortais no colchão. Mas sempre quis fazer mais do que isso, e ouvia que ginasta sofre. E com o tempo aprendi que era uma grande verdade, e comecei olhar ainda com mais admiração aquelas meninas que saltavam e piruetavam. E minha paixão por esse esporte crescia cada vez mais.

E por isso passei tanto tempo vendo as provas de ginástica. Para falar um "uau" para cada série bem feita e um "putz" para as quedas. Porque entendo quando a Laís Souza fala que na ginástica torce-se para o adversário.

Para todos os atletas que batalharam, batalham e batalharão tanto nesse Pan, parabéns. Acho que todos devem ser aplaudidos, mesmo que não levem nosso país ao pódio. Porque tenho certeza que esses atletas estão dando o máximo de si. E um parabéns especial para a equipe de ginástica artística por tudo.

Aliás, acho que nada me emocionou mais quanto Victor Rosa após a primeira vitória de Diego Hypólito. E esse mesmo Victor também me fez rir quando comparou as muletas às barras paralelas, me fazendo lembrar de quando era criança e sonhava em ser uma ginasta.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

"Então, Marta Suplicy.... é agora que a gente relaxa e goza?"

Tirei a frase acima de um comentário em um blog. Achei perfeita para o momento.

Chego em casa, tinha acabado de sair do cinema e comprar o nem tão novo CD do Damien Rice. Aí minha avó nos recebe aflita e pergunta: "vocês souberam do acidente?" No mesmo momento penso que aconteceu alguma coisa na Régis Bittencourt, um carro bateu, a pista está interditada. Perguntamos que acidente. Ela responde: "Um avião derrapou na pista, atravessou a Washington Luis e bateu no prédio da Tam."

Sinto o sangue ferver. Ligo a tevê na GloboNews. Cada vez que falo, sinto minha voz tremer de raiva. Não encontro nenhuma palavra que seja forte o suficiente para definir esse acidente. Sinto asco dessas merdas de autoridades que falam que tudo isso é consequência da prosperidade do Brasil. Fazem umas obras na base do cuspe, inacabadas, e dá nisso!

Viajo sempre de avião, sempre consegui contar até dez e respirar fundo para as horas de atraso, mas isso não dá para engolir. Mas a Marta mandou a gente relaxar e gozar, não é mesmo?

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Onze

Foram onze os carros que largaram em Joinville, no Brasileiro de Rally Cross Country. Número triste, mas não é o fim. Foi uma prova curta, mais ainda por causa da chuva. Teve carro chegando a 172 Km/h.

E palmas para a equipe Mitsubishi Racing, que fez dobradinha nessa corrida!! (Guilherme Spinelli e Marcelo Vivolo em primeiro, Ingo Hoffmann e Lourival Roldan em segundo)

That is all, folks!

terça-feira, 10 de julho de 2007

E eu não sabia

Sinto-me uma desertora.

Abro o site da Vipcomm, assessoria de imprensa do Rally dos Sertões, e vejo que Carlo de Gavardo vai competir nos carros. Olho para o meu pai com cara de espanto e dou a notícia. Ele, com toda a sua calma, me pergunta: "Você não sabia?"

Não. Eu não sabia. A data da notícia, 29 de junho. E eu não sabia.

Aí me toquei quão distante tenho andado do rally, um esporte que faz parte da minha vida desde que eu me entendo por gente. Não sei a classificação do Brasileiro de Cross Country, tampouco sei a quantas anda o mundial. WRC? Apenas suponho que, como sempre, Sebastien Loeb esteja liderando. Nem no Brasileiro de Velocidade sei como estão as coisas!!

Pois é, mas acho que não importa o quanto eu esteja por fora da situação atual do rally. Esse esporte sempre fará parte da minha vida (ok, meio piegas isso, mas é mais verdade do que muita gente imagina). Então resolvi que, pelo menos, vou colocar aqui a classificação dos dois campeonatos que eu sempre acompanhei com mais frequência:

WRC - liderando, o emburrado Marcus Groholm (que não deve estar mais tão emburrado); em segundo lugar, Sebastien Loeb (levando em conta que ele está a nove pontos atrás de Groholm e que ele é o campeão das últimas temporadas, penso que logo logo ele assume a ponta); e em terceiro lugar, o garotão que deixou Groholm comendo neve lá nos países nórdicos: Miko Hirvonen.

Campeonato Brasileiro de Rali de Velocidade - na N4, Édio Füchter e Lelo Perdigão, como era mais do que óbvio, seguidos por Marcola e Sérgio Pereira. Em terceiro, Guilherme Spinelli e Marcelo Vívolo.

Na A6, não, não é Luis Tedesco que lidera. O primeiro lugar está nas mãos de Rafael Tulio e Gilvan Jablonski. Tedesco e Bruno Mega ocupam a segunda posição, cinco pontos atrás de Tulio. E em terceiro, Brustolin e Cocenello.

N2: Fábio Dallagnol e Marcelo Dalmut lideram com 100% de aproveitamento. Ulysses Bertholdo e Sidinei Broering vem em segundo, seguidos pela dupla de irmãos Marlon e Joseane (finalmente uma mulher!!) Koerich.

É engraçado ver como o sul domina o campeonato. Grande número dos competidores vem do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. E das oito etapas, seis são divididas igualmente entre esses três estados.

Bom, acho que chega de blá-blá-blá. Só lembrem-se que esse final de semana temos a terceira etapa do Brasileiro de Cross Country em Joinville.

Ah, sim! De Gavardo correrá com uma S10 na categoria Production. O carro está sendo preparado em Santa Catarina pela Offlimits, de Luis Haas.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

O acidente

Não comentei aqui porque ainda não havia visto a cena (atrasada, eu sei). Mas acabei de assistir... achei no mínimo impressionante.

Estou falando do acidente de Ernesto Viso na GP2, em Mangy-Cours. Ele achou que era um carro com asas, como diria um amigo meu. Robert Kubica com certeza se sentiu pequeno diante desse acidente. Pra quem não viu, assista no youtube.

Uma semana

Um dos meus primeiros posts nesse blog foi sobre os Jogos Pan Americanos. Sim, aqueles que vão começar daqui a uma semana, mais precisamente no dia... 13 de julho, uma sexta-feira. E aí abro a Folha de S. Paulo de hoje e está lá: a prova de remo poderá ser decidida pela poluição da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Lembro-me que quando começou todo esse negócio do Pan, falavam em despoluição da Lagoa, desenvolvimento do transporte público carioca, algumas coisas desse tipo. Pois é. Aí vem Vossa Excelência senhor Carlos Arthur Nuzman e faz questão de falar que "esta é mais uma demonstração de que o CO-RIO está cumprindo os compromissos assumidos na fase de candidatura do Rio de Janeiro, e um legado a mais que os Jogos Rio 2007 deixarão para o movimento olímpico das Américas". A demostração de compromisso é em relação ao fornecimento de uniforme para mais da metade das delegações do Pan por parte da Co-Rio e da Olimpikus. Com certeza é bastante louvável isso. E sabe o que seria mais louvável, senhor Arthur? Pensar no que o senhor está fazendo no Brasil em vez de ficar fazendo marketing no exterior!! O senhor deu passagem grátis para trocentas mil pessoas, uniforme, e a Vila Pan Americana está em obras ainda. Ah, é. Mas relaxa, ainda falta uma semana para tudo começar.

Também seria legal se todos os dirigentes falassem a mesma língua. Quando Orlando Silva, Ministro do Esporte, foi dar uma palestra na FMU, falou muito no legado esportivo e social do Pan. Parece que Cesar Maia tem uma idéia diferente: depois de chegar à conclusão de que natação não é rentável, ele está "pensando em criar uma base para que sejam disputados jogos de tênis, além de shows" no Parque Aquático Maria Lenk. Claro. estamos em um mundo onde antes de qualquer coisa vem o dinheiro. Ou alguém ainda acha que brigou-se tanto pelo Pan Americano para que o esporte no Brasil crescesse?

Não torço pela ruína total do Pan. Quando começou essa história, até pensei em assistir às competições de ginástica olímpica. Mas não dá para apoiar uma palhaçada como essa. Só me corta o coração ver os atletas e o povo brasileiro sendo vítimas desse circo todo.

Na Caros Amigos desse mês, temos uma entrevista muito boa com José Trajano e Juca Kfuri a respeito dos Jogos Pan Americanos.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Mangy-Cours

Ok, ok. Dias e mais dias sem nem aparecer por aqui. E talvez eu esteja um pouco atrasada para falar sobre o GP da França, mas quem liga?

Na verdade, o último Grande Prêmio realizado em Mangy-Cours foi coadjuvante na minha manhã de domingo. Não assisti à largada. Vi uma parte da corrida, enquanto fazia a mala. E na chegada, já estava na recepção do hotel.

Lembro do Fernando Solano, no sábado, falando sobre a pole. Felipe Massa largaria em primeiro e, só pra gente ficar mais feliz, Fernando Alonso partiria em último (depois meu pai falou que não, que ele largaria em décimo). E, claro: Lewis Hamiltom largaria grudado em Felipe, na segunda posição.

Pois é. Ficamos tão de olho em Hamilton que achamos que Kimi Raikkonen largar bem e pegar a segunda posição não era nada, ainda deveríamos ficar de olho no Lewis. E deu no que deu. Pit stop, Raikkonen bota trocentos segundos em Massa, pit stop, Kimi sai na frente. E pega o pódio. Kimi é meio inconstante demais, mas talvez agora as coisas melhorem para ele. Quem sabe?

Destaque para os pegas entre Heidfeld e Alonso e Fisichella e Alonso. E para a BMW Sauber, em quarto e quinto lugar (Kubica e Heidfeld, respectivamente).

E para fechar, o maravilhoso pit stop de Christijan Albers: além de atropela um mecânico, levou consigo a mangueira, como vocês pode ver aqui.